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Gabrielli agrada base do PT de olho na sucessão ao governo da Bahia
LUÍS AUGUSTO GOMES
A posição do secretário José Sérgio Gabrielli, que descarta boas relações entre o governador Jaques Wagner e o prefeito eleito de Salvador, ACM Neto, está sendo interpretada nos meios políticos como uma tentativa de fortalecer seu projeto de chegar ao governo do Estado em 2014.
Ao pronunciar-se em rede social a favor do “alinhamento” que acaba de ser repudiado nas urnas, Gabrielli não se preocupou com a sociedade ou a imprensa, mas em agradar ao público interno do PT, referindo-se à “realidade difícil de diálogo entre um conjunto de partidos que deliberadamente são de oposição ao governo do Estado”.
“O secretário quer ser governador, mas antes precisa ser candidato, e isso ele só consegue se tiver o apoio da militância”, avalia um deputado, ressaltando que Gabrielli “é capaz até de homenagear o condenado José Dirceu, pouco se importando com a opinião pública”.
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Ao pronunciar-se em rede social a favor do “alinhamento” que acaba de ser repudiado nas urnas, Gabrielli não se preocupou com a sociedade ou a imprensa, mas em agradar ao público interno do PT, referindo-se à “realidade difícil de diálogo entre um conjunto de partidos que deliberadamente são de oposição ao governo do Estado”.
“O secretário quer ser governador, mas antes precisa ser candidato, e isso ele só consegue se tiver o apoio da militância”, avalia um deputado, ressaltando que Gabrielli “é capaz até de homenagear o condenado José Dirceu, pouco se importando com a opinião pública”.
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A simpatia de grande parte das bases petistas pelo secretário do Planejamento viria de sua atuação como presidente da Petrobras no governo Lula e parte do governo Dilma, quando a empresa apoiou financeiramente, em todo o interior baiano, ONGs e associações ligadas ao partido.
Uma opção que não seja Pinheiro – Um aspecto a ser notado é que Gabrielli fez sua manifestação imediatamente após a derrota do deputado Nelson Pelegrino para prefeito de Salvador, que reduziu a força do governador Jaques Wagner no processo sucessório.
Gabrielli é, sem dúvida, o candidato de Lula, enquanto o preferido de Wagner é o secretário Rui Costa, tido como um fardo pesado para a disputa, especialmente nas circunstâncias atuais.
Nesse contexto, sobraria ao governador o apoio ao ex-presidente da Petrobras, pois não gostaria da outra alternativa no partido, que é o senador Walter Pinheiro. A visão nos bastidores é de que, caso seja contrariado, Lula poderia mesmo ausentar-se da campanha na Bahia.
Que velhos métodos fiquem no passado – A truculência, a violência e a perseguição são marcas de um passado que o governador Jaques Wagner ajudou a varrer da Bahia, não sendo admissível que voltem a ser exercitadas porque chegou ao poder um adversário histórico do atual governo.
Precisamos mudar de verdade se quisermos ser dignos da democracia. Chega de prepotência contra o povo de Salvador. Os insatisfeitos devem recolher suas armas e acatar a lição de Darcy Ribeiro ao perder o governo do Rio em 1986: “As urnas falaram, eu me calo”. (Por Escrito)
Jornaldamidia
wwwcamacarimagazine.blogspot.com
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