Além da exibição de peças publicitárias com participação de religiosos de destaque na Bahia, no próximo sábado acontece, na Reitoria da Ufba, evento em comemoração ao Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa
Uma campanha publicitária com o tema “Respeito às Diferenças”, divulga através de outdoors e de chamadas em emissoras de rádio, durante toda a segunda quinzena do mês de janeiro, mensagens de figuras importantes da religiosidade baiana. A iniciativa, da Ouvidoria da Câmara Municipal de Salvador em parceria com o Centro de Educação e Cultura Popular (Cecup) e a União de Negros pela Igualdade (Unegro), tem por objetivo promover o respeito à diversidade religiosa.
Parte do projeto “Unidos Contra a Intolerância Religiosa”, a campanha conta com o apoio do Governo do Estado, da Fundação Cultural Palmares, do Ministério Público Estadual (MP-BA), do Ministério Público Federal (MPF/BA), e da agência Objectiva.
A mobilização marca a comemoração pelo Dia Municipal de Combate à Intolerância Religiosa, fruto do Projeto de Lei 6.464/04, que instituiu o 21 de janeiro como data oficial em Salvador (BA). A iniciativa serviu de inspiração para a Lei 11.635/07, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, instituindo a data como o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, e incluindo-a no Calendário Cívico da União para efeitos de comemoração oficial.
Neste sábado, 21 de janeiro, representantes de diversas matrizes religiosas se confraternizarão num momento de celebração e reflexão sobre o tema, na Reitoria da Universidade Federal da Bahia (Ufba), às 9h. O procurador regional dos direitos do cidadão, Domenico D'Andrea Neto, representará o MPF/BA no evento.
Celebração e reflexão - O dia 21 de janeiro marca a passagem da morte da yalorixá Gildásia dos Santos, conhecida como Mãe Gilda. A líder religiosa passou por uma série de complicações após ter sido atacada pelo jornal Folha Universal, da Igreja Universal do Reino de Deus, no ano de 1999, vindo a falecer no ano seguinte. Na matéria, a yalorixá foi tratada como “charlatã” e “macumbeira”. Após o ocorrido, a família da vítima encampou uma luta jurídica em busca de punição para os culpados, obtendo êxitos e enfrentando alguns revezes, como a redução do valor inicialmente fixado para a indenização. O caso se tornou um emblema da luta contra a intolerância religiosa.
wwwcamacarimagazine.blogspot.com
Parte do projeto “Unidos Contra a Intolerância Religiosa”, a campanha conta com o apoio do Governo do Estado, da Fundação Cultural Palmares, do Ministério Público Estadual (MP-BA), do Ministério Público Federal (MPF/BA), e da agência Objectiva.
A mobilização marca a comemoração pelo Dia Municipal de Combate à Intolerância Religiosa, fruto do Projeto de Lei 6.464/04, que instituiu o 21 de janeiro como data oficial em Salvador (BA). A iniciativa serviu de inspiração para a Lei 11.635/07, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, instituindo a data como o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, e incluindo-a no Calendário Cívico da União para efeitos de comemoração oficial.
Neste sábado, 21 de janeiro, representantes de diversas matrizes religiosas se confraternizarão num momento de celebração e reflexão sobre o tema, na Reitoria da Universidade Federal da Bahia (Ufba), às 9h. O procurador regional dos direitos do cidadão, Domenico D'Andrea Neto, representará o MPF/BA no evento.
Celebração e reflexão - O dia 21 de janeiro marca a passagem da morte da yalorixá Gildásia dos Santos, conhecida como Mãe Gilda. A líder religiosa passou por uma série de complicações após ter sido atacada pelo jornal Folha Universal, da Igreja Universal do Reino de Deus, no ano de 1999, vindo a falecer no ano seguinte. Na matéria, a yalorixá foi tratada como “charlatã” e “macumbeira”. Após o ocorrido, a família da vítima encampou uma luta jurídica em busca de punição para os culpados, obtendo êxitos e enfrentando alguns revezes, como a redução do valor inicialmente fixado para a indenização. O caso se tornou um emblema da luta contra a intolerância religiosa.
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