RETRATOS E RECHEIOSCom o governo Dilma pilotando 92% de aprovação entre ótimo e regular -- constatado pelo DataFolha ,mas omitido na primeira página do jornal de domingo-- o conservadorismo enfrenta dificuldades para dizer o que quer, de fato, com o Brasil. Para fazer o que pretende, necessita parecer o que não é. Daí o frisson que o nome de Eduardo Campos provoca nos seus representantes.Enxerga-se em Campos um ‘cavalo de Tróia', capaz de conduzi-los ao poder sem dar muito na vista. A manobra requer sangue frio. Especialista em ambiguidade, o senador Jarbas Vasconcelos, o mais tucano dos peemedebistas, oferece a Campos um eufemismo habilidoso: dissidente'. ‘Ele participou disso aí, reconhece que houve avanços, mas acha que poderia ter avançado muito mais', pontificou no jornal Valor. A dificuldade começa aí. ‘Mais' quando ecoado de certas goelas soa como menos. A do senador , por exemplo, está comprometida com preconceitos de beligerância destrutiva em relação ao Bolsa Família. "É o maior programa oficial de compra de votos do mundo", esgoelou o principal cabo eleitoral de Campos no Nordeste. A região reúne mais de 51% dos 13,6 milhões de famílias beneficiadas pelo programa atualmente. (LEIA MAIS AQUI)
(Carta Maior; 2ª feira,25/03/2013)
wwwcamacarimagazine.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário