A seleção do Brasil não é do Brasil! Os contratos secretos da CBF com empresários que lucram milhões de dólares com realização de amistosos deram a investidores estrangeiros o controle total sobre a maior seleção da história, sequestrando a emoção do torcedor para garantir lucros e transformando os jogadores em meros atores de uma indústria do entretenimento.
Pelos acordos, a lista de convocados precisa atender a critérios estabelecidos pelos parceiros comerciais e qualquer substituição precisa ser realizada em “mútuo acordo" entre CBF e empresários. O contrato deixa claro: o jogador que substituir um “titular" precisa ter o mesmo “valor de marketing" do substituído.
As condições fazem parte de minutas de contratos secretos obtidos pela reportagem e que revelam, de forma inédita, como a CBF leiloou a seleção brasileira em troca de milhões de dólares em comissões a agentes, cartolas, testas de ferro e o envolvimento de empresas em paraísos fiscais, longe do controle da Receita Federal brasileira.
Desde 2006, a CBF mantém um contrato com a companhia ISE para a realização dos amistosos da seleção. O acordo foi mantido em total sigilo por quase 10 anos. Documentos obtidos pela reportagem revelam agora que a ISE é uma empresa de fachada com sede nas Ilhas Cayman. Não tem escritório nem funcionários. É mera Caixa Postal, número 1111, na rua Harbour Drive, em Grand Cayman. A ISE é apenas uma subsidiária do grupo Dallah Al Baraka, um dos maiores conglomerados do Oriente Médio, com 38 mil funcionários pelo mundo.
Pelos acordos, a lista de convocados precisa atender a critérios estabelecidos pelos parceiros comerciais e qualquer substituição precisa ser realizada em “mútuo acordo" entre CBF e empresários. O contrato deixa claro: o jogador que substituir um “titular" precisa ter o mesmo “valor de marketing" do substituído.
As condições fazem parte de minutas de contratos secretos obtidos pela reportagem e que revelam, de forma inédita, como a CBF leiloou a seleção brasileira em troca de milhões de dólares em comissões a agentes, cartolas, testas de ferro e o envolvimento de empresas em paraísos fiscais, longe do controle da Receita Federal brasileira.
Desde 2006, a CBF mantém um contrato com a companhia ISE para a realização dos amistosos da seleção. O acordo foi mantido em total sigilo por quase 10 anos. Documentos obtidos pela reportagem revelam agora que a ISE é uma empresa de fachada com sede nas Ilhas Cayman. Não tem escritório nem funcionários. É mera Caixa Postal, número 1111, na rua Harbour Drive, em Grand Cayman. A ISE é apenas uma subsidiária do grupo Dallah Al Baraka, um dos maiores conglomerados do Oriente Médio, com 38 mil funcionários pelo mundo.
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