quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Todos Nós Somos Doutores




     Gilberto Scarton




1. Introdução

     De tempos em tempos, volta a dúvida, a discussão: quem é Doutor/doutor? Devo/posso chamar meu médico de "doutor"? E um advogado pode assim se denominar? E os cirurgiões-dentistas, os engenheiros, os enfermeiros, os fisioterapeutas? "Doutor" não é apenas quem defende tese em Curso de Doutorado? Afinal, "doutor" é título ou forma de tratamento? Quem é doutor?

     Para esclarecer a questão, surge outra hesitação: a que fontes recorrer? Aos dicionários? À História? À legislação? Aos usos e costumes que se instauram em nossa vida em sociedade?

     O presente artigo pretende trazer algumas luzes sobre o assunto.


2. Os Doutores da Lei - os escribas

     A palavra "escriba" procede do latim, do verbo "scribere", que significa "escrever". Na antiguidade, os escribas eram homens que atuavam como copistas e redatores das leis. Sua função, entre os hebreus, acabou por concentrar-se na interpretação e no ensino das Sagradas Escrituras e na formulação e aplicação do Direito, deduzido dos livros sagrados. Nos Evangelhos, são chamados de rabinos, de mestres, qualificativos que foram aplicados também a Jesus Cristo e a João Batista.

     Um dos pontos centrais da narrativa dos Evangelhos é o ataque enérgico de Jesus contra esses Doutores da Lei, como se pode ler em Mateus-cap.23: 1-7;23-27:

Então, falou Jesus às multidões e aos seus discípulos:
Na cadeira de Moisés, se assentaram os escribas e os fariseus.
Fazei e guardai, pois, tudo quanto eles vos disserem, porém não os imiteis nas suas obras; porque dizem e não fazem. Atam fardos pesados [e difíceis de carregar] e os põem sobre os ombros dos homens; entretanto, eles mesmos nem com o dedo querem movê-los.
Praticam, porém, todas as suas obras com o fim de serem vistos dos homens; pois alargam os seus filactérios e alongam as suas franjas. Amam o primeiro lugar nos banquetes e as primeiras cadeiras nas sinagogas, as saudações nas praças e o serem chamados mestres pelos homens. (...)

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas! Guias cegos, que coais o mosquito e engolis o camelo!
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque limpais o exterior do copo e do prato, mas estes, por dentro, estão cheios de rapina e intemperança!
Fariseu cego, limpa primeiro o interior do copo, para que também o seu exterior fique limpo!
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia!



3. Os Doutores da Igreja

     Os primeiros ilustres mestres da fé, sucessores imediatos ou quase imediatos dos apóstolos, recebem na História da Igreja a qualificação de Padres Apostólicos, entre eles Inácio de Antioquia, Clemente de Roma e Ireneu de Lyon.

     A geração seguinte é chamada de Padres da Igreja. A partir do século IV, brilham como expoentes os chamados Doutores da Igreja, muitos dos quais fazem parte dos Padres da Igreja. São em nº de 32.

     Os Doutores da Igreja são homens e mulheres reverenciados pela Igreja pelo especial valor de seus escritos, de suas pregações e da santidade de suas vidas, dando assim contribuição valiosa à fé, ao entendimento dos Evangelhos e da doutrina, Citam-se entre eles Santo Agostinho (354 - 430), Santa Catarina de Sena (1347 - 1380), São Gerônimo (384 - 420), São João Crisóstomo (349 - 407), São João da Cruz (1542 - 1591), Santa Teresa d'Ávila (1515 - 1582) e São Tomás de Aquino (1225 - 1274).

     D. Lucas Moreira Neves lembra que, quando o papa João Paulo II declarou Santa Teresinha do Menino Jesus Doutora da Igreja, um jornalista sugeriu que a santa carmelita se tornasse intercessora em favor dos hospitais públicos brasileiros e em favor dos doentes que são atendidos muito mal. Outro propôs Teresinha como padroeira da Pastoral da Saúde. Lamentável esse equívoco dos jornalistas, ao confundir esse título de "Doutor" com o sentido de "médico".


4. Os advogados

     O título de "doutor" foi outorgado, pela primeira vez, por uma universidade, a um advogado, em Bolonha, que passou a ostentar o título de "Doctor Legum".

     Entre nós, a tradição de se chamar o advogado de "doutor" remonta ao Brasil Colônia. Naquela época, as famílias ricas prezavam sobremaneira ter em seu meio um advogado (e também um padre e um político). O meio de acesso a esses postos era a educação.

     O advogado - conhecedor de leis, detentor de certo poder de libertar e de prender - assenhorava-se desse poder mediante formação privilegiada. A tradição logo transformou o termo em sinônimo de posição superior dentro da escala social.

     Há que se mencionar ainda o Alvará Régio, editado por D. Maria, a Pia, de Portugal, pelo qual os bacharéis em Direito passaram a ter o direito ao tratamento de "doutor". E o Decreto Imperial (DIM), de 1º de agosto de 1825, que deu origem à Lei do Império de 11 de agosto de 1827, que "cria dois Cursos de Ciências Jurídicas e Sociais; introduz regulamento, estatuto para o curso jurídico; dispõe sobre o título de doutor para o advogado".


5. Os médicos

     Nos países de língua inglesa, os médicos são chamados de "doctor". Quando escrevem artigos, ou em seus jalecos, no entanto, não empregam o termo, mas apenas o próprio nome, acompanhado da abreviatura M.D. (medical degree), isto é, "formado em Medicina", "médico".

     Entre nós, o "doutor" do médico se generalizou na boca do povo por tradição, por respeito, por admiração, por espontânea deferência pelo saber da doutrina e prática do ofício médico.


6. Os enfermeiros e os fisioterapeutas

     Algumas profissões não-médicas da área da saúde - como a de enfermeiro e de fisioterapeuta - evocam também para si a prerrogativa do título de "doutor".

     Assim, o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional de 8ª Região - CREFITO 8 - recomenda o título de "doutor" aos profissionais fisioterapeutas e terapeutas. Por seu turno, também o Conselho Federal de Enfermagem - COFEN - autoriza o uso do título pelos enfermeiros, conforme Resolução COFEN nº 256/2001. Entendem os respectivos Conselhos que deva ser mantida a isonomia entre os componentes da Equipe de Saúde e que "a não utilização do título de Doutor leve a sociedade e mais especificamente a clientela (...) a pressupor subalternidade, inadmissível e inconcebível, em se tratando de profissional de nível superior".


7. Os cirurgiões-dentistas, os engenheiros, os economistas ...

     Há o costume por parte de cirurgiões-dentistas, engenheiros e economistas de autodenominarem-se ou de serem chamados de "doutores". Em outras categorias de profissionais, é mais difícil encontrar alguém que assim se intitule.

     A propósito, lembramos que, em Portugal, o título de doutor é estendido a todos os formados em nível superior. 


8. Os que fizeram doutorado

     No mundo acadêmico, é chamado de "doutor" quem cursou doutorado e defendeu uma tese diante de uma banca composta por cinco doutores.


9. O Doutor Honoris Causa

     O título honorífico "Doutor Honoris Causa" é o reconhecimento acadêmico mais elevado de uma universidade para distinguir pessoas que, em qualquer tempo, tenham prestado relevantes serviços, servindo de exemplo para a comunidade acadêmica e para a sociedade.


10. "Os bem vestidos"

     Aziz Lasmar, em caderno de Debates da RBORL, de março - abril de 2004, relata que atendia a uma menina de uns 5 ou 6 anos, que prestava atenção a tudo, principalmente a como a mãe se dirigia a ele: doutor pra cá, doutor pra lá. Num dado momento perguntou à mãe se ele era afinal doutor ou médico. Antes que a mãe respondesse, o médico falou que era médico ..... que doutor era qualquer um que tivesse carro.

     O relato ilustra um dos vários sentidos do termo "doutor": tratamento que as pessoas mais humildes dispensam aos que se apresentam bem vestidos, aos que estão acima, que podem mais , que têm mais. É, assim, um tratamento de vassalagem, e quem o usa se submete, se põe em inferioridade social, se auto-exclui.


11. Conclusão

     Entre os advogados, há quem pense que os médicos pretendem monopolizar o título de doutor, primeiramente empregado por advogados. Entre médicos, há quem considere que enfermeiros e fisioterapeutas que se intitulam "doutores" fazem propaganda enganosa, dando a impressão de serem médicos. Entre os pós-graduados que cursam doutorado e defendem tese há quem julgue que somente eles podem ser chamados de doutores.

     Constatada a polêmica, e depois do que se escreveu até aqui, apresentam-se algumas conclusões, abertas a críticas e a outros considerandos.
  1. O "doutor" do advogado e do médico surgiu, se fixou e se matém por longa tradição, por especial e espontânea deferência dos cidadãos, dos utentes da língua. Uso legítimo, pois, "O que o simples bom senso diz é que não se repreende de leve num povo o que geralmente agrada a todos", disse o poeta Gonçalves Dias. Bem mais antiga é a sentença de Horácio ao se referir ao uso, que ele considera proponderante na interação lingüística: Multa renascentur quae jam cecidere cedentque / Quae nunc sunt in honore vocabula, si volet usus, / Quem penes arbitrium est et jus et norma loquendi. (Muitas palavras que já morreram renscerão e cairão em desuso as palavras que atualmente estão em voga, se assim quiser o uso, que detém o arbítrio, o direito e a norma de falar).

    Entende-se, pois, que a língua é uma questão de usos e costumes. Que os falantes são os senhores absolutos de seu idioma. Que os usos lingüísticos não se regulamentam por decretos, por imposição de resoluções. A lei, em questões lingüísticas, é ilegal. Quem ousa legislar sobre o que se deve e o que não se deve dizer incorre em abuso de poder. É uma atitude irracional e irrealista, pois nada altera o que é de uso consagrado. Aos que se insurgem e vociferam contra tais usos, que têm direitos de cidadania, Mestre Luft lembrava a frase: "Os cães ladram e a caravana passa".
  2. Quanto ao "doutor" do enfermeiro, do fisioterapeuta, do cirurgião-dentista, do engenheiro, do formado em curso superior .... dizem os dicionários que "doutor" é um título que, por cortesia, se costuma dar àqueles diplomados em curso superior. Se se costuma, de fato, não há por que discutir. Em Portugal, o emprego desse título é generalizado a professores primários, formados em Medicina, diplomados em faculdades e os que defendem tese de doutoramento. Aliás, lá todo mundo é "excelência". Costume. Tradição. Mas, se aqui no Brasil não se costuma ... Pode-se dar que esse uso se instaure ou se generalize, pelo fato de os profissionais em questão assim se denominarem e/ou serem denominados por seus paciente ou clientes.
  3. Pelo que se disse até aqui, não assiste razão àqueles que querem reservar o título de "doutor" somente a quem fez doutorado e defendeu tese. Se querem se distinguir dos demais, há formas como as exemplificadas:

    Dr. Fulano de Tal - Doutor em Medicina
    Prof. Dr. Fulano de Tal - Doutor em Letras
  4. Registram os dicionários que "doutor" é aquele que está habilitado a ensinar; homem muito instruído em qualquer ramo; homem que deita sapiência a propósito de tudo; homem com muita experiência; indivíduo que reincinde, que costuma ter o mesmo procedimento (Ele é doutor em prometer e não cumprir); tratamento dado por porteiros, frentistas, engraxates, flanelinhas, etc; entre outros resgistros. Então, todos nós somos doutores.
  5. Há doutores e doutores. Cabe discernir onde o vulgo confunde.
  6. Etimologicamente, o vocábulo "doctor" procede do verbo latino "docere" ("ensinar"). Significa, pois, "mestre", "preceptor", "o que ensina". Da mesma família é a palavra "douto"que significa "instruído", "sábio". Sábio. Então, quem é mesmo Doutor?

O CRUEL TRABALHO DE TESTADOR DE COMIDA DE ADOLF HITLER




O CRUEL 


Imagine-se nessa situação: você é presidente de uma das maiores nações do mundo, vive em guerra, e tem um número incalculável de inimigos querendo sua cabeça. Essa era a situação de Adolf Hitler, e que explica muito bem um terrível medo que o Führer tinha da sua comida.
Dizem os historiadores que Hitler não era um fã de carnes, ainda que comesse salsichas de vez em quando. Na maior parte do tempo, apenas saladas e vegetais faziam parte da sua dieta. Em uma de suas frases famosas, o presidente alemão teria dito que “comer carne é como devorar cadáveres”, o que não deixa de ser verdade. Além disso, ele acreditava que uma alimentação vegetariana poderia recuperar a raça Ariana em seu país.Foi então que, perto do fim da sua vida, Hitler tornou-se paranoico com a qualidade e segurança de suas saladas. Por isso, acabou escolhendo 15 mulheres jovens para entrar em um dos piores empregos possíveis: provar a comida de Hitler antes dele.
O curioso é que Hitler escolheu, entre as garotas, a famosa Margaret Woelk, que odiava o Fürher e já havia inclusive recusado entrar em grupos de jovens nazistas. Seu trabalho, sabe-se hoje, era de cuidar os livros da biblioteca, mas talvez justamente por seu ódio ao líder alemão, fora escolhida para provar a comida dele.
Margaret disse publicamente certa vez que a comida era sempre ótima. Frutas e vegetais da melhor qualidade, sempre frescos e deliciosos. No entanto, ela diz nunca ter conseguido saborear os alimentos da maneira que queria, já que temia ser envenenada a todo momento. A garota esteve no trabalho durante dois anos e nunca conheceu Hitler.
E você, toparia esse trabalho?

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Movimentos do cara bom de cama. Descubra se o seu faz igual! VEJA !!!

Movimentos do cara bom de cama. Descubra se o seu faz igual! VEJA !!!


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Modo de Preparo 

Bem, Antes de mais nada, queria esclarecer uma coisa: é claro que eu confio no seu taco. Eu sei que você é um cara experiente, bom de cama, cê é foda, na cama cê esculacha, na sala ou no quarto, cê é sinistro etc etc etc. Quem sou eu pra vir da pitaco na sua arte de passar o rodo nas meninas, né?
Mas olha… Eu tenho a seguinte teoria: algumas coisas na vida jamais serão excessivas. Inclua aí nessa lista dinheiro, bons amigos, conhecimento, almoço na casa da vó, saúde e peitos. Eu até incluiria aí na lista a cerveja, mas lembrei do povo depressivo nas reuniões do AA e mudei de ideia.
Estando o conhecimento na lista das coisas que jamais serão excessivas, encare este texto como um complemento a tudo que você já sabe sobre as mulheres, as reflexões do lado rosa da Força. Só não me diga pelamordedeus que te serviu mais como um manual.
Os 10 movimentos – Introdução
Ao desenvolver esse texto, mantenho duas coisas em mente:
1- Homens e mulheres são bichos completamente diferentes;
2- Mulheres são diferentes pra pior: êta bichinho complicado!
Agradar um homem na cama é relativamente fácil. Passar os seios na cara dele, brincar com o “coleguinha” de maneira carinhosa, dar uns gemidos diliça etc. Homem é mais simples, gosta de todos os níveis de putaria. Já as mulheres são rodeadas de contradições. Tentei abordar nessa lista o máximo de unanimidades possíveis. É claro que você pode se deparar com uma moça que não goste de receber sexo oral, por exemplo, mas elas são exceções. Quero dizer, eu mesma nunca vi uma. Tô tentando ser diplomática, mas PQP, será que isso existe mesmo? Porque, em minha opinião, o item 1 é…


1. Fazer um oral bem demorado nela
Arrá! Não contavam com a minha astúcia, hein? O problema de fazer sexo oral em mulher é que elas demoram muito pra gozar. Dá câimbra na língua, o queixo dói, você pode até chegar a ficar entediado de ficar olhando a perseguida por 30 minutos. Mas tem que ser muito sangue-frio pra ver a mulher lá, se retorcendo de prazer, e aí o cara tira a boca com “mimimi, minha língua dói, mimimi”. Um cara desses tem que ir catar coquinho na ladeira debaixo do sol quente.
2. Apare seus pelos
Depilar TUDO não é necessário… Diria até que acho meio feio, um pau pelado não é a visão mais incrivelmente bela do mundo. Eu imagino que deve ser bem angustiante aproximar uma lâmina das suas bolinhas, mas deixar curto faz um bemmm pra gente…
3. Pega com gosto
Esfregue, lamba, morda, ofegue, chupe o pescoço, aperte a bunda, agarre as coxas, aquele esfrega-esfrega… A gente ADORA se sentir desejada ;}
4. Elogie
Mas cê não me venha com “seus cabelos são negros como a asa da graúna”, pelamor. Elogio de sexo é diferente de elogio… Casual. Mulheres são vaidosas, e nada melhor que um belo elogio pra moça soltar a potranca que existe dentro dela.
O “gostosa” é o mais clichê, até porque dá pra combinar com as partes do corpo dela. Umas interjeições do tipo “nossa, nossa, assim você me mata” também são delícia de ouvir.


5. Leitura/sensibilidade
Metade do sucesso de uma transa está em saber “ler” a mulher. Quando era solteira, eu gostava de transar com os caras mais velhos, que eram leitores mais sagazes e astutos, manjavam mais das ações-reações certas. Claro que tem muito tiozão aí dando vexame no gugu-dadá, e também muito jovenzinho que tá no bê-a-bá, mas já recita Augusto dos Anjos. Apesar da empolgação e fogo do momento, é sempre de bom gosto prestar atenção às reações da moça. É o homem quem conduz a dança, mas quem dita o ritmo é a mulher.
6. Seja carinhoso
Existem mulheres que preferem dançar um foxtrot, outras preferem valsar, têm as que preferem um maxixe, um samba, um heavy metal, enfim… Mas todas elas gostam de receber um olhar intenso e um beijo com ternura em algum momento do ato. TODAS curtem um carinho no rosto e um dengo, até as potrancas mais selvagens e ariscas do deserto árido. Não demonstre apenas que quer nos virar do avesso, demonstre também que vê uma princesinha fofa e meiga nas nossas faces cobertas de suor e porra.
Mulher é tudo bicha, mas não dá pra exagerar no carinho, dependendo da situação. Afinal, você é o macho espartano! O gladiador da modernidade, o desbravador das matas (nem sempre) virgens. Eis aí porque o próximo tópico há de ser o oposto:
7. Seja bruto
Eu avisei lá no começo que era contraditório, não avisei? Pois é. Só não se esqueça de usar da sua sensibilidade pra perceber se a moça está gostando ou nem. Existem as que gostam de sexo carinhoso sem brutalidade alguma, mas 99% das mulheres que conheço adoram uma foda selvagem e nervosa, adoram levar tapas, puxão de cabelo, mordidas etc. Dá uma de ogro selvagem pro lado dela e observa a reação. Se ela demonstrar que gostou, o céu é o limite. Só cuidado com a lei Maria da Penha, hein?

8. MCU/Do Wikipedia:
“O movimento circular uniforme (MCU) consiste num tipo de movimento de trajetória circular em que o módulo da velocidade é constante, variando apenas a direção e o sentido do vetor velocidade, uma vez que o somatório das forças no corpo é não nulo apenas na componente normal. Podemos aproximar o movimento da lua como um MCU, por exemplo”. … Ou o movimento de quadris bem habilidosos ;}

9. Não peça, FAÇA
– Posso gozar na sua boca?
– Nãooo!
– Posso f**** seu c*?
– Nãooooo!
Se você quer fazer alguma coisa, não peça permissão. Simplesmente vai lá e faz. A mulher vai deixar até onde ela achar prazeroso e agradável, cada uma tem seus limites e você só vai saber qual é a dela se for testando. A única exceção pra isso é a parte do “gozar na boca”. O cara tem que ter a fineza de avisar que vai gozar, e aí ela decide se quer na boca, nos peitos, nos olhos, sei lá…. Tem cada mulher doida nesse mundo.

10. Repita a dose.
Um é pouco, dois tá ótimo. Se der conta de mais que isso, é lucro.
OBRIGADO POR SUA VISITA, AGORA APRENDA MAIS NESTE VÍDEO  !!!

terça-feira, 27 de outubro de 2015

JUDEU : Foto chocante

Último judeu de Vinnitsa prestes a ser exterminando em uma vala na Ucrânia em 1941. Antes dele, 28 mil judeus de Vinnitsa foram assassinados.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Mulheres heteros que experimentam sexo com outras mulheres


Cena do filme Henry & June
Cena do filme Henry & June
A bicuriosidade – estímulo de pessoas heterossexuais a experimentarem relacionamentos amorosos e/ou sexuais com pessoas do mesmo sexo – é uma mania moderna mais comum do que se pode imaginar. Cada vez mais pessoas têm se desafiado a descobrir um prazer homossexual que a sociedade condena – só que anonimamente, em um esconderijo seguro da hostilidade de seu círculo social.
Talvez pensando nisso a Youtuber Jaclyn Glenn fez um experimento no mínimo ousado: desafiou quatro mulheres heterossexuais a manterem relações físicas com outras mulheres e responderem a uma entrevista (veiculada no youtube) sobre as sensações provocadas pela experiência. Duas delas disseram preferir intimidade física com outras mulheres, mas a posição final foi unânime: nenhuma delas buscaria relacionamentos homossexuais duradouros.
O óbvio deste resultado é o medo de represálias sociais que nos levam, muitas vezes, a nos mantermos na confortável zona da heterossexualidade ainda que relações homossexuais nos dêem prazer.
Mas, para ir além do óbvio, esse experimento é um convite à reflexão sobre a simbologia social das relações heterossexuais, especialmente para nós, mulheres. Em português claro: ter um homem ao lado é mais importante do que sentir prazer, realizar-se intimamente, ser feliz, enfim.
Então, o fato de muitas lésbicas não saírem do armário tem uma íntima ligação com aquele velho comentário repetitivo das tias (e mães, e pais, e avós): ‘ e os namoradinhos?’
O mundo nos convence, dia após dia, de que precisamos de um homem. Mesmo que estejamos em uma solteirice desejada, ou passando por uma fase de dedicação máxima aos estudos ou projetos profissionais, ou sejamos lésbicas. Ter um par – masculino, necessariamente – tem que ser a coisa mais importante de nossas vidas.
Nos convencemos disto quando somos importunadas por outros homens em uma mesa de bar porque “uma mulher tão bonita não pode estar sozinha”, ou quando tentam nos convencer de que não podemos viajar ou fazer qualquer coisa que seja sozinhas por sermos mulheres, ou quando nossas amigas nos perguntam porque ainda estamos solteiras, ou quando a tia chata nos indaga pelos tais namoradinhos.
E isso influencia nossas decisões muito mais do que pode parecer, à primeira vista. Faz com que mantenhamos relações abusivas, sem paixão ou fadadas ao fracasso. Faz com que aceitemos o que vier, porque, afinal, “homem é artigo de luxo” e principalmente porque não aguentamos mais ouvir esta fatídica pergunta nos almoços de família ou encontro de amigos. Ou, pior ainda: faz com que muitas mulheres mantenham relações heterossexuais ainda que relações lésbicas lhe dêem mais prazer e identificação íntima, como foi o caso das duas entrevistadas no experimento.
Precisamos de uma cultura e instrução que o sistema (não por acaso) não nos dá para que percebamos que, não, nós não precisamos de um homem, ainda que sejamos heterossexuais. Nós precisamos daquilo que nos faz feliz: uma solteirice bem vivida, dedicação a si mesma, a busca por uma relação construtiva e respeitosa ou um relacionamento lésbico, se assim nos apetecer.
A sociedade patriarcalista está interessada em mulheres que estejam cada vez mais convencidas de que precisam de um homem. Para uma mulher lésbica, sair do armário é mais do que uma libertação necessária: é um ato político.

sábado, 24 de outubro de 2015

“Ele tirou a camisa e nós duas – juntas – cuidamos do resto”

“Ele tirou a camisa e nós duas – juntas – cuidamos do resto”: um novo capítulo das memórias de uma advogada libertina. 

Por Manara
Por Manara
Este é o quarto capítulo do folhetim que descreve as memórias de uma advogada libertina. A autora é uma das colunistas mais festejadas da internet, e assina os textos como ANÔNIMA.
Os demais capítulos:
Na cena final do último capítulo, estou ajoelhada diante de um semi-desconhecido em quem acabara de fazer o sexo oral mais alucinante – e inesperado – da minha vida. Era uma festa com pouca luz e muita gente estranha. Fomos flagrados por uma menina quase bonita que usava o corte mais estiloso que eu já vi na vida.
Ela parecia não ligar muito. Talvez a cena fosse comum em sua vida movimentada e rodeada por pessoas essencialmente livres. Sentamo-nos de volta na sala lotada e cheia de fumaça com a naturalidade de quem não estava na gozando na varanda segundos antes.
Ele estava à minha esquerda com uma das pernas encostadas em mim. Ela, usando uma saia turquesa soltinha e as pernas finas estiradas. Trocamos olhares sugestivos entre um gole e outro – os três, numa reciprocidade quase sincronizada.
- Vamos tomar a última lá em casa? É  aqui pertinho.
O tom da voz dela era ébrio, natural e muito safado. Entreolhamo-nos.
- Acho uma boa.
Entramos no carro e felizmente eu ainda podia dirigir, mesmo que mal. Era difícil me concentrar com uma mão insistente transitando entre minha coxa e minha virilha, mas, por sorte, o apartamento dela era a duas quadras dali.
Entramos. Havia um Merlot nos esperando (pois é, aquela noite podia mesmo ficar ainda melhor). Ele abria o vinho enquanto ela se ocupava em me beijar tão repentinamente quanto ele mesmo me fizera ajoelhar horas antes.
Ela tinha mãos delicadas e habilidosas e um beijo quente e feminino. Tocava meus peitos por cima da blusa enquanto passeava a própria língua por cada centímetro da minha boca. Quando abrimos os olhos, ele estava parado, com o vinho em uma das mãos e o pau visivelmente duro. Não esperou o convite e sentou-se conosco no sofá. Serviu o vinho. Bebi um gole enquanto os olhava, imóvel, com um sorriso de canto.
Ele tirou a taça da minha mão – em outras circunstâncias, eu consideraria isto completamente ofensivo – puxou meu cabelo, me olhou firmemente durante precisos três segundos e me beijou com sede. Puxou-me mais para perto. Sentei em seu colo, com as pernas abertas, de frente pra ele. Nos beijávamos enquanto eu cavalgava, ainda vestida, e a anfitriã se divertia com a cena. Mas ela precisava se divertir mais.
Levantei e tirei sua blusa. Ela tinha peitos grandes, muito brancos com auréolas rosadas. Passei a sugá-los enquanto ele a masturbava por cima da calcinha de algodão e ela gemia baixinho com a expressão mais safada que eu veria naquela noite.
Eu não podia lidar com a dimensão do meu tesão. Gozaria ao menor estímulo. Ele tirou a camisa e nós duas – juntas – cuidamos do resto até que pudéssemos vê-lo nu em pelo na nossa frente. Conduzi-a gentilmente para que ela provasse o pau que eu provara mais cedo – e ela o fez com maestria. Ajoelhamos, ambas, na sua frente, e ele tinha uma expressão (que hoje parece patética, mas, naquele momento, era excitante) de rei do harém. Ele revezava o próprio prazer em nossas bocas.
Levantei e sentei para assistí-los. Ela parecia preferir mulheres, mas se divertia. Ao perceber que eu me masturbava gostosamente diante do espetáculo que eles mesmos protagonizavam, ele veio em minha direção e segurou o meu rosto pela segunda vez naquela noite, fazendo com que eu me virasse de costas. Ela era do tipo participativa, e posicionou-se estrategicamente perto da minha boca.
O momento em que ele colocou a camisinha pela primeira vez não estragou o clima, porque eu me ocupava chupando-a. Enquanto seus gemidos incontidos ecoavam pela sala à meia-luz, senti-o me penetrar abruptamente enquanto puxava meu cabelo. Ela gozou primeiro, gostoso, na minha boca, e se afastou alguns centímetros, talvez pela sensibilidade pós-orgasmo, mas eu ainda podia vê-la escorrer, de muito perto, enquanto ele me comia.
Ao abrir os olhos depois do meu próprio gozo, notei que ela me olhava com uma expressão atenta e excitante. Ele pediu que nos ajoelhássemos de novo, juntas. Obedecemos. Nossos rostos estavam juntos, nossos corpos, nus, se misturavam no assoalho de madeira. Ele dividiu o gozo entre nossas bocas e nossos seios.
Não terminamos o vinho. Eu tinha pressa. Me despedi, deixei-os sozinhos e saí madrugada adentro, em direção à casa da minha amiga, onde era esperada. O dia seguinte seria de retorno à minha rotina maçante – mas não exatamente monótona – no escritório.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Homens que sabem molhar a calcinha de uma mulher sem a língua: um novo capítulo do folhetim de ANÔNIMA



Leg-Tattoos-7
Este é o terceiro capítulo das memórias eróticas de uma advogada que, por motivos justos, pediu apenas o anonimato.
Os dois outros estão aqui: 1 e 2.
No último capítulo  conheci muito de perto meu novo vizinho. Ele me ajudou com uma porta trancada e saciou o desejo curioso que me despertara desde que nos conhecemos. Eu deixei claro que sabia que ele era casado na sua saída, enquanto sua esposa surpreendentemente nos observava pela janela.
Depois do episódio no mínimo curioso, passei a observar atenta o jovem casal. Pareciam vívidos, felizes, joviais. E liberais, assim eu esperava. A esposa aparentava vinte e poucos anos bem vividos. Era morena, os cabelos ondulados, escuros e pesados, um molejo de quem conhece a vida.
Trocamos alguns sorrisos de cortesia que escondiam segredos que nossas bocas não contavam. E não contarão, ao menos não neste ponto.
Minha casa já estava satisfatoriamente organizada. Era hora de voltar a viver de verdade: livre como gosto de ser. Resolvi viajar para a casa de uma amiga em Floripa. Praias bonitas, corpos dispostos, festas permissivas: tudo o que eu mais gosto no mundo estaria lá.
Ela me esperava com uma cerveja gelada. 
Vá se vestir, use aquela blusa de Capitu!”
Era uma camiseta com os dizeres “Olhos de cigana oblíqua e dissimulada.” Os meus olhos. Combinei-a com um saia curta, solta e confortável. Fomos a uma reunião no estúdio de tatuagens em que a minha amiga trabalhava.  Era um ambiente tão sensual que beirava o sombrio. Luz baixa, muitas referências de cinema e quadrinhos, desenhos criativos estampados nas paredes de uma sala minúscula… e pessoas. Muitas pessoas.
Uma moça no canto da sala, sentada no chão, com um corte de cabelo estiloso; alguns homens tatuados, com camisetas surradas e cabelos fora dos padrões. Atraentes, em geral. Sorriram-me e cumprimentaram-me. Abrimos a primeira cerveja. 8,9% de álcool: aquela noite não seria uma qualquer. 
Alguém me passou um baseado de boas-vindas. Aquelas pessoas pareciam transcender a um nível que eu só alcançaria algumas horas depois. A conversa era solta e leve, ninguém parecia deixar de dizer o que lhe viesse a cabeça. Resolvi ir à janela acender um cigarro. Tragava enquanto ouvia o murmúrio sonoro das pessoas na sala, até sentir uma sombra alcançar o meu corpo. Era uma presença masculina. Os cabelos na altura da nuca, os olhos maliciosos e negros demais. Um corpo quase delicado. 
“É aqui a área da fumaça?”
Sorri de canto e traguei como resposta. Ele parou perto de mim – perto demais: 
“Você tem um isqueiro?”
Em vez de responder, acendi o seu cigarro olhando-o nos olhos e cheguei ainda mais perto. Esperava que ele entendesse o recado. Conversamos qualquer coisa aleatória de que não me lembro mais, até que o ponto alto da noite chegasse. 
Ele lançou o próprio corpo contra o meu, lento, mas com uma agressividade medida e pensada, e escorregou uma de suas mãos pelo meu corpo. Tocou meus seios enquanto me olhava com uma expressão dominadora – e enlouquecedora, a propósito. Homens que sabem molhar a calcinha de uma mulher sem usar a língua merecem um lugar especial no céu. Ou no inferno. 
Passeou novamente pelo meu corpo, por debaixo da minha saia solta, sem desviar o olhar cafajeste por um minuto sequer. A porta aberta e a possibilidade de sermos flagrados me excitava. Beijei-o furtivamente, e, uma correção: aquilo não foi um beijo. Fui eu lambendo os lábios dele.
Era mais animalesco que um beijo qualquer. 
Ele usou a mão que não estava ocupada descobrindo minha calcinha pequena para empurrar o meu rosto, apertando meu queixo e interrompendo meu beijo lascivo. Não entendi muito, mas achava delicioso ser dominada por um quase desconhecido. Sem nenhuma palavra, puxou meus cabelos fazendo-me ajoelhar em sua frente – e neste ponto eu sequer pensava na porta aberta e nas pessoas na sala – e me fez engolir cada centímetro do seu pau. Não pediu licença para me fazer engolir sua porra. Não me deixou esquivar – embora eu não quisesse mesmo fazê-lo. 
Eu ainda estava ajoelhada, estupefata e excitadíssima com tamanha ousadia, quando a moça de corte estiloso apareceu na porta e esboçou uma expressão safada e sem o menor resquício de espanto. Ele abotoou as próprias calças, olhou-a e sorriu, cúmplice. Voltamos para a sala e nos sentamos juntos, muito perto da moça. Entre um gole e outro, ela nos olhava mais do que todos os outros.
A noite só estava começando.  
Continua …
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