Valdelúcio de Oliveira, 54 anos, foi transferido para outra unidade de saúde.
Homem foi atestado morto em hospital e ficou duas horas em necrotério.
A família de Valdelúcio de Oliveira, de 54 anos, que foi declarado morto por um médico doHospital Geral Menandro de Faria (HGMF), em Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador, no domingo (24), gastou R$ 1,9 mil com o caixão do paciente.
O paciente foi declarado morto e, duas horas depois, encontrado vivo, quando já estava no saco fúnebre. O caso ocorreu na madrugada deste domingo (25).
A irmã de Valdelúcio, Áurea Gonçalves, em entrevista ao G1 nesta segunda-feira (25), revelou que a quantia será doada às Obras Sociais de Irmã Dulce (OSID). Ela acredita que o caso tenha sido um milagre, uma vez que ele seria internado no Hospital Santo Antônio, vinculado à OSID, antes de dar entrada na unidade de saúde de Lauro de Freitas.
Por volta das 11h30 desta segunda-feira, Valdelúcio foi transferido para o Hospital Santo Antônio, que fica na Cidade Baixa, em Salvador. De acordo com familiares, o estado de saúde dele é estável.
Em entrevista ao G1, o irmão de Valdelúcio, Waltério Gonçalves, contou como percebeu que o paciente estava vivo. "A gente já tinha encaminhado todo funeral e eu tive acesso ao necrotério, pois eu ia colocar a roupa para a funerária vir buscar o corpo. Foi nesse momento que eu percebi que ele ainda estava respirando. Aí chamei a equipe médica, chamei o enfermeiro, que constatou que ele estava vivo", contou.
Caso
Segundo a sobrinha de Valdelúcio, Patrícia Cintra, o tio descobriu há três meses um câncer em estágio avançado e, no domingo, se sentiu mal e foi levado para o hospital em Lauro de Freitas. O paciente foi dado como morto por volta das 23h.
Segundo a sobrinha de Valdelúcio, Patrícia Cintra, o tio descobriu há três meses um câncer em estágio avançado e, no domingo, se sentiu mal e foi levado para o hospital em Lauro de Freitas. O paciente foi dado como morto por volta das 23h.
A sobrinha de Valdelúcio ainda revelou que a equipe médica retirou os aparelhos que estavam conectados ao tio e o levou para o necrotério já com algodões no ouvido e nariz. Um atestado de óbito emitido pelo hospital comprovou a morte de Valdelúcio.
A diretoria do Hospital Menandro de Farias abriu uma sindicância para apurar o caso. Em nota divulgada nesta segunda-feira, a Secretaria de Saúde (Sesab) informou que a diretoria do hospital "irá se reunir com toda a equipe que atendeu o paciente e também com a diretoria da Sesab para esclarecer todo o procedimento".
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