domingo, 27 de setembro de 2015

Droga faz as pessoas correrem peladas e tentarem fazer sexo com árvores


Droga faz as pessoas correrem peladas e tentarem fazer sexo com árvores


Pode parecer engraçado, mas uma nova droga sintética chamada flakka é muito perigosa, e está dando o que falar na Flórida, nos Estados Unidos. Além dos efeitos bizarros mencionados no título da matéria, um dos vários usuários da droga afirmou ser o deus Thor, e outro saiu correndo pelado na rua fugindo de cães imaginários.
De acordo com  Don Maines, conselheiro do tratamento de drogas em Fort Lauderdale, na Flórida, a flakka é o nome comum da catinona alpha-PVP, substância capaz de alterar a química cerebral, fazendo com que seus usuários não tenham controle sobre seus pensamentos e ações.
“Os usuários acham que há algo ou alguém os seguindo. É uma droga muito perigosa”, disse Maines. “A temperatura do corpo sobe para 40 graus, as pessoas rasgam suas roupas, algumas acreditam que o corpo está pegando fogo, vão às ruas convencidas de que estão sendo perseguidas”.
A substância, apesar de pouco conhecida da grande maioria, já foi proibida em 2014 pelo DEA órgão do Departamento de Justiça dos EUA. No entanto, a droga é relativamente barata (US$ 1.500 pela Internet) e acessível em vários estados, principalmente na Flórida, uma vez que vem em remessas por correio provenientes da China.
Há também muita controvérsia a respeito da flakka, uma vez que seus efeitos não foram formalmente estudados. Os poucos (e embaraçosos) relatos são o que temos para tirarmos conclusões sobre o uso da droga sintética que, como qualquer outra, causa problemas em excesso. Maconha sintética em altas doses, por exemplo, causa náuseas, vômitos, aceleração cardíaca e danos cerebrais.
“É uma substância muito tóxica, que pode ter sido desenvolvida intencionalmente para que seus efeitos durem mais e especificamente para ser mais viciante, porque isso é bom para as vendas”, disse James Hall, epidemiologista da Nova Southeastern University.
A droga já foi responsável pela morte de 34 pessoas no sul da Flórida. Há relatos de que os hospitais locais chegam a receber até 20 novos pacientes por dia. [VoxG1]

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