A primeira embarcação contratada pela Petrobras ao consórcio OOG-Technip está prevista para começar a operar no quarto trimestre de 2014. E a segunda entra logo depois, no primeiro trimestre de 2015. Cada uma vai carregar um guindaste capaz de suportar uma tensão de até 550 toneladas na ponta do guincho, o que será um recorde no mundo.
As embarcações, do tipo PLSV (Pipe Laying Support Vessel), serão construídas no estaleiro da Daewoo Shipbuilding and Marine Engeneering (DSME), na Coreia do Sul. Elas serão afretadas para a Petrobras inicialmente por cinco anos, mas o contrato pode ser prorrogado pelo mesmo período.
As embarcações, do tipo PLSV, serão construídas no estaleiro da Daewoo Shipbuilding and Marine, na Coreia do Sul
Jorge Luiz Mitidieri, diretor superintendente de Serviços Integrados da Odebrecht OOG, explicou que o contrato representa uma importante etapa para consolidação de uma empresa brasileira na curta lista de companhias capazes de prestar esse tipo de serviço no Brasil.
“A Odebrecht entrou no mercado de subsea em 2009 e nesses dois anos nos capacitamos. Hoje temos uma equipe com experiência e capacidade de fornecer esses serviços sozinha. Mas a associação com a Technip é estratégica porque traz grandes sinergias, experiência e permite mitigar riscos”, disse Mitidieri ao Valor.
Em 2009 a OOG começou a prestar serviços para o mercado subsea. Na época se associou à Subsea7, outra empresa internacional com experiência no setor. Na época as duas ganharam um contrato, também da Petrobras, para construção e instalação do gasoduto Sul-Norte Capixaba.
Sem contar com os dois navios lançadores que serão construídos na Coreia em consórcio, a OOG tem atualmente uma frota de embarcações para operações no mar. São sete unidades de perfuração – dos quais quatro são navios e três são plataformas semi-submersíveis -, duas plataformas flutuantes de produção, armazenamento e transferência (FPSO) já prontas e outra em construção e que vai ser conectada aos campos Tiro e Sidon, na bacia de Santos no segundo semestre de 2012.
FONTE: Valor Econômico/Por Cláudia Schüffner | Do Rio
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