¶ Fora dos holofotes desde sua saída da disputa interna do PT para representar o partido na sucessão do governador Jaques Wagner, o titular da Secretaria do Planejamento do Estado (Seplan), José Sérgio Gabrielli, deve voltar ao cenário de forma negativa.
Petista pode ter seu nome incluso em novo caso de pagamento de propina por empresa estrangeira a estatais brasileiras.
Depois dos escândalos que revelaram relações ilícitas entre os conglomerados Siemens e Alstom e companhias de transporte e energia de São Paulo e Santa Catarina, a Petrobras anunciou que "vai tomar providências cabíveis" para "averiguar a veracidade" de denúncia feita por um autointitulado ex-funcionário do grupo holandês SBM Offshore, de quem aluga pelo menos oito plataformas marítimas, duas em construção.
Em publicação no site Wikipedia em outubro de 2013, o homem, cujo nome não é revelado, relata detalhes sobre suposto esquema de suborno pago à estatal brasileira e outras firmas de mais oito países.
Segundo ele, a SBM destinou em propinas cerca de US$ 139 milhões entre 2006 e 2011, período em que a principal petroleira do Brasil era presidida por Gabrielli.
De acordo com o jornal Valor Econômico, investigações sobre o caso já foram abertas nos Estados Unidos, Inglaterra e Holanda.
A Petrobras disse em matéria no jornal Folha de São Paulo que não foi notificada pela Justiça dos países citados ou por órgãos de controle do Brasil. Gabrielli, por sua vez, disse que não vai comentar.
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