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Sob a coordenação da promotora de Justiça Cristina Seixas Graça, o NBTS vem adotando metas estratégicas para combater problemas detectados ao longo de avaliações realizadas nos municípios que compõem o núcleo. Entre os principais danos causados à Baía de Todos os Santos pela poluição e pela degradação ambiental estão a contaminação por metais pesados em Santo Amaro, os vazamentos de óleo em decorrência das atividades petrolíferas em Aratu, o descontrole e a desorganização da atividade portuária, com a descarga de poluentes no mar, além da pesca com explosivos que atenta contra o equilíbrio da vida marinha e a sustentabilidade das famílias que sobrevivem da pesca e mariscagem artesanais.
Segunda maior baía da costa brasileira, com mais de 16 mil km² de área, a Baía de Todos os Santos é um dos maiores golfos do Brasil e teria sido descoberta em 1501, pelo explorador Américo Vespúcio, que fazia então os primeiros registros oficiais sobre parte do litoral de onde hoje fica o estado de Bahia, inclusive a cidade de Salvador. Assim, além da importância ambiental, a baía é também um elemento importante na preservação da memória e da história do Brasil.
Estabelecer prioridades num universo tão abrangente é um dos principais desafios enfrentados pelo Núcleo Baía de Todos os Santos, que leva em conta os fatores ambientais, sociais e culturais relativos à baía. “É um desafio, e conforme temos observado, somente a correlação de forças de todos os segmentos sociais, poderá buscar alternativas de preservação. O NBTS é mais um agente nesta luta e não mede esforços para proteger o equilíbrio de seu meio ambiente e preservar o que ainda não foi atingido pelo progresso desenfreado que tem destruído a baía”, conclui a promotora de Justiça Cristina Seixas Graça.
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