Um
ambiente de trabalho confortável e digno é um direito de todo cidadão. A
conclusão lógica é que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) deve dar o
exemplo nessas questões. E quem pensou isso não está enganado. Entre os
dias 28 de outubro e 3 de novembro, o órgão comprou 156 poltronas. As
duas primeiras saíram por R$ 6 mil cada. Outras quatro foram mais
baratas, R$ 2,7 mil a unidade. Mas o melhor preço foi obtido no lote de
150: R$ 2,5 mil. O total? R$ 391 mil em poltronas.
Para completar as compras
da semana e conforto no trabalho, o Tribunal ainda adquiriu 300
cadeiras giratórias por R$ 153 mil. Foram 40 unidades do assento com
espaldar alto, ao custo de R$ 580,00 cada, mais 60 cadeiras de espaldar
médio, pelo custo de R$ 570,00 a unidades. Além das 200 cadeiras com
espaldar baixo, ao custo de R$ 480,00 a unidade. O prazo de entrega dos
produtos é de, no máximo, trinta dias.
Outro utensílio quase
indispensável em muitas repartições públicas é a maleta. Todos que
trabalham para o governo, desde espiões até professores universitários,
não podem passar sem o acessório. A Secretaria de Administração da
Presidência da República (SA/PR) decidiu entrar na moda e comprou oito
delas. Do total, quatro custaram R$ 6,5 mil (R$ 1,6 mil a unidade) e a
outra metade saiu por R$ 11,3 mil (2,8 mil a unidade). Para quem se
preocupa com o estilo também há a opção de uma das quatro bolsas de
couro preto que custaram R$ 437 reais cada.
As maletas e bolsas
lembram viagem. E afinal, viajar é preciso. Então, uma boa opção são os
XI Jogos dos Povos Indígenas, que acontecem na cidade de Porto Nacional
(TO). A realização do evento ficou em R$ 1,3 milhão custeados pela
subsecretaria de planejamento, orçamento e administração do Ministério
do Esporte.
Se a proposta não
agradou, outra opção: Buenos Aires. Enquanto estiver lá, o visitante
brasileiro poderá passar no stand patrício no XVI Workshop All Seasons,
organizado pelo Instituto Brasileiro de Turismo. Preço: R$ 175 mil.
Algumas pessoas, quando
em deslocamentos, precisam de um carro para realizar suas atividades. É o
caso do Excelentíssimo Senhor Presidente do Senado Federal, José
Sarney. Para a condução do mesmo na cidade de São Paulo, o aluguel do
veículo custou R$ 5,4 mil.
Já na antiga capital
federal, o Rio de Janeiro, foram necessários dois automóveis, um deles
com motorista incluso. Contudo, o serviço foi mais barato, cerca de R$
4,2 mil. Nas duas cidades, o dinheiro já incluía o combustível gasto.
Além disso, devido a insegurança das grandes cidades brasileiras, os
carros eram blindados.
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domingo, 6 de novembro de 2011
TST gasta R$ 391 mil em poltronas
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