O governo elencou inúmeros 'transtornos mentais' que justificam a proibição de dirigir, supostamente para diminuir o número de acidentes de trânsito.
O fetichismo, exibicionismo e voyeurismo, bem como o vício “patológico” em jogo e a cleptomania, também são enumerados na legislação recentemente aprovada e que já está a merecer o repúdio por parte de organizações de defesa dos direitos humanos.
A Associação dos Advogados Russos pelos Direitos Humanos considera a nova lei “discriminatória”, garantindo que exigirá esclarecimentos do Tribunal Constitucional e procurará o apoio de organizações internacionais.
Já a representante da associação norte-americana Human Rights First, Shawn Gaylord, sublinhou que “proibir as pessoas de conduzirem os seus carros com base na sua identidade de género ou expressão é ridículo e constitui apenas mais um exemplo da intolerância metódica do regime russo no que respeita aos direitos humanos básicos dos seus cidadãos".
O anúncio da medida não surpreendeu grande parte dos ativistas LGBT, na medida em que, em 2013, a Rússia ilegalizou a promoção de “estilos de vida não tradicionais”, incluindo as relações entre pessoas do mesmo sexo.
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