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O herpes* é uma afecção da pele que se caracteriza por um leve ardor ou formigamento seguido por vermelhidão e edema, sintomas que duram cerca de três dias. Em casos mais graves, pode haver febre e dor de cabeça.
Após esta fase, nota-se o aparecimento de pequenas bolhas, na pele ou mucosas.
Depois, as bolhas se rompem liberando um líquido que contém novos vírus.
Esta é a fase mais contagiosa.
Por fim, as bolhas secam e formam crostas que se soltam e se cicatrizam.
O contágio da doença se dá, principalmente, através do contato físico (beijo e relação sexual).
O vírus do herpes passa, então, por um período de latência até o aparecimento de uma nova crise.
Há pessoas que têm quatro ou cinco crises anuais; outras apresentam crises frequentemente.
Existe outro tipo de herpes, conhecido popularmente de cobreiro, provocado por um vírus chamado varicela zoster.
Este tipo de herpes é caracterizado por dor muito intensa.
Quais as causas da reativação do vírus?
A principal delas é a queda da imunidade, normalmente causada por estresse.
É por isso que é muito importante manter o corpo e a mente em equilíbrio, com boa alimentação, exercícios físicos e atitude positiva diante dos problemas da vida.
Existem três ótimos remédios para proteger o corpo contra o herpes.
Um deles é a equinácea**.
Ela, porém, deve ser usada como preventivo, antes das crises.
Use a tintura da equinácea, que pode ser encontrada em farmácias naturais ou de manipulação.
Outro é o chá de calêndula.
Você ferve a água (150 mL) e acrescenta, quando levantar fervura, 2 colheres (chá) de calêndula.
Desligue o fogo e tampe a panela.
Espere o chá ficar morno, coe e molhe uma gaze ou pedaço de algodão nele e aplique sob a ferida do herpes, deixando atuar por dez minutos.
Aplique três vezes ao dia.
O terceiro remédio natural para o herpes é o chá das folhas de cajazeira.
A cajazeira (Spondias mombin) é uma árvore muito comum no Nordeste do Brasil.
Seu fruto - o cajá - é muito apreciado e fica melhor ainda na forma de suco, picolé e sorvete.
Em 1991, pesquisadores da Universidade de Antuérpia, na Bélgica, isolaram das folhas e talos da cajazeira substâncias com forte ação contra os vírus do herpes.
Mais recentemente, os mesmos pesquisadores Belgas isolaram também das folhas e talos da mesma planta ésteres cafeicos, entre os quais se destacam o éster cafêico do ácido alohidróxicítrico e o éster butirico do ácido clorogênico.
Ambos demonstraram atividade contra o herpes.
Aqui no Brasil, pesquisadores da Universidade Federal do Ceará estão desenvolvendo um fitoterápico à base de um extrato alcoólico obtido das folhas da cajazeira que vem sendo usado devido às suas propriedades antiviróticas, apresentando resultados muito significativos no combate ao vírus do herpes tipo I e II.
Para preparar o chá de cajazeira, ferva um copo d'água por cinco minutos.
Quando levantar fervura, acrescente 2 colheres de chá de folhas da cajazeira.
Tampe a panela.
Coe e aplique sobre a ferida do herpes quatro vezes por dia.
Faça o tratamento durante o tempo necessário para a cura.
* A maioria das pessoas diz "a herpes", mas o correto é "o herpes". Trata-se, portanto, de substantivo masculino, como se pode constatar nos dicionários.
** A tintura de equinácea pode ser comprada pela internet: http://www.oficinadeervas.com.br/detalhe.php?
id_produto=43
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