Lendo o artigo de Carlos Brickmann é que lembro que, o hoje, “BRAVATEIRO”, Guilherme Afif Domingos dizia aos seus eleitores, na eleição de 1969: “Juntos chegaremos lá”.
Demorou, mas ele chegou, mas ao pés de Lula/Dilma, dupla que outrora criticava com veemência. Afif agora quer provar que pode servir a dois senhores ( ser vice de Alckimin e ao mesmo tempo auxiliar de Dilma).
Na verdade ele quer mesmo é “mamar” nas tetas do poder, assim como seus colegas, e antigos adversários, de campanha nos idos de 1969: os candidatos Collor, Lula e Maluf, o então presidente Sarney, o PDT de Brizola, o PMDB de Ulysses, parte do PFL de Aureliano, ex-adversários inconciliáveis, hoje unidos.
Diz Carlos Brickmann: “O poder, o poder! Como o poder transforma ódios eternos em ternura!”
E, assim, Guilherme Afif transformou sua opinião sobre Dilma, Lula e o PT a ponto de servi-los como ministro. E, explica que é servidor de Governo, não de partido. Como servidor de Governo, quer ocupar o máximo de espaço.
Sobre as críticas sobre a incompetência de Dilma e o PT no poder, ele também explica, bem ao modo Lula de ser: era “retórica de campanha”. É o novo “bravateiro”!
Carlos Brickmann encerra seu artigo dizendo: “... o que ele diz não se escreve. Aliás, não se escreve sequer o que ele escreve.”
Eu creio que quase todos os políticos brasileiros não têm o mínimo da minha credibilidade. O que dizem não creio, não escrevo e não respeito, afinal, de onde nada se espera, nada se obtém.
Mario Fortes
wwwcamacarimagazine.blogspot.com
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