Em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), em agosto do ano passado, a presidente Dilma Rousseff afirmou que após reduzir as taxas de juros e diminuir a queda na relação entre dívida líquida e PIB, a prioridade do governo era aumentar os investimentos em infraestrutura para garantir competitividade e desenvolvimento, além de reduzir custos de produção. Apesar disso, apenas R$ 16,5 bilhões, o equivalente a 12% do total previsto para 2013, foram aplicados nas principais funções de infraestrutura até agora.
O levantamento realizado pelo Contas Abertas levou em consideração os investimentos realizados nas funções “Urbanismo”, “Habitação”, “Saneamento”, “Comunicações”, “Energia” e “Transportes”. Foram consideradas as aplicações da União até o mês de abril e a das empresas estatais no primeiro bimestre do ano, últimos dados disponibilizados pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
Confira aqui o levantamento.
A principal função em termos de recursos em 2013, que contará com R$ 96,9 bilhões em investimentos, é a “Energia”. No entanto, segundo o levantamento, apenas 13,2% da verba foi aplicada no setor, o equivalente a R$ 12,8 bilhões. O grande volume de recursos é relativo às empresas estatais, que devem aplicar R$ 76,9 bilhões na subfunção “Combustíveis Minerais” e R$ 10,7 bilhões na subfunção “Energia Elétrica”. Com recursos advindos da União, a previsão é que R$ 79,1 milhões sejam aplicados na área.
O setor de “Transportes” é o que deve aplicar o segundo maior montante de recursos este ano. Ao todo, R$ 27 bilhões devem ser investidos, dos quais R$ 3,5 milhões serão provenientes das estatais e R$ 23,5 bilhões da União. Desse total, R$ 13,2 bilhões devem ser destinados ao “transporte rodoviário”, R$ 1,9 bilhão ao “rodoviário”, R$ 806,5 milhões ao “hidroviário” e R$ 640,3 milhões ao “aéreo”. Até o momento, R$ 2,4 bilhões foram desembolsados (9%).
ContasAbertas |
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Investimentos em infraestrutura atingiram apenas 12% do previsto para 2013
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