segunda-feira, 6 de maio de 2013

Câmara gasta R$ 24 mil em cabeceiras de cama, pufes e reforma de sofás para residência oficial


Do Contas Abertas
Com inquilino novo desde o começo de fevereiro, a residência oficial da Câmara dos Deputados, que abriga o presidente, já começa a ficar com a “cara” do deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Esta semana, por exemplo, a Casa reservou R$ 24 mil para compra de cabeceiras de cama, pufes e reforma de sofás.
Do total empenhado, R$ 8,3 mil serão destinados para as quatro cabeceiras de cama confeccionadas em madeira e revestidas em espuma e couro ecológico. Os móveis são da marca Bess, medem 3 m x 0,6 m a mais barata (R$ 1,9 mil) e 2,9 m x 1,20 m a mais cara (R$ 2,6 mil). Os valores incluem o fornecimento e a instalação das cabeceiras na residência oficial.
 Outros R$ 1,9 mil foram reservados para a compra de pufes retangulares com estrutura de madeira e revestimento de espuma. Além disso, R$ 15 mil foram reservados para a reforma de oito sofás da residência oficial. Os sofás, de um, dois e três lugares, terão as espumas e o tecido do encosto e do braço trocados.
Fora da residência oficial, a Câmara reservou R$ 16,9 mil para a aquisição de tablets. Serão 14 computadores pessoais, com preços que variam entre R$ 1,1 mil e R$ 1,3 mil. Os itens serão adquiridos através de pedidos da Secretaria de Comunicação da Câmara e do Centro de Informática  da Casa.
Os servidores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) não precisarão mais forçar a visão para enxergar as letras minúsculas de alguns documentos. O órgão empenhou R$ 4,8 mil em quatro lupas eletrônicas do tipo mouse para conexão em computadores. Os objetos da marca Alladin Mouse prometem ampliação de no mínimo 24 vezes e podem ser utilizados em telas de LCD ou LED de 17a 23 polegadas.
O Senado Federal, por sua vez, resolveu renovar a cozinha da Casa. Foram empenhados R$ 54,6 mil para a compra de 20 fornos elétricos e 30 fogões. Os fornos da marca Nardelli Slim custaram R$ 271 cada. Já os fogões de cinco bocas da Electrolux saíram por R$ 1,6 mil cada. O Senado adquiriu ainda duas caixas de inseticida por R$ 240. Os venenos são altamente ativos contra as principais espécies de insetos.
A Secretaria do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) não mediu esforços para se livrar das pragas que rondam o Tribunal. O órgão empenhou R$ 15,9 mil para a prestação, em 2013, de serviço especializado em controle integrado, preventivo e corretivo, de vetores e pragas urbanas. O serviço combate especificamente insetos rasteiros e voadores, roedores e escorpiões.
O STJ ainda reservou R$ 942 para a aquisição de três malas de couro que servirão para conduzir os processos. As bolsas possuem estrutura em papelão pinho e revestimento em couro de primeira qualidade.
O Supremo Tribunal Federal (STF), a mais alta Corte do país, não pensou em economia durante as compras da semana. A Pasta empenhou R$ 50,6 mil para a compra de 60 monitores de TV. Serão adquiridos 40 itens de 20 a 23 polegadas da marca LG e 20 de 40 a 43 polegadas da AOC. Todos os monitores são LED FULL HD com conversor digital integrado.
Além de ampliar a informação, o STF também busca garantir a higiene bucal dos seus servidores. O tribunal empenhou R$ 3,9 mil para a aquisição de 996 embalagens de fio dental, 996 escovas de dente e 996 tubos de creme dental com flúor. Cada escova sairá por R$ 1,50. Já a caixinha de fio dental custará R$ 1,05 cada e a pasta de dente R$ 1,39 a unidade.
Ao que parece, o tribunal também está sofrendo com a falta de telefones. O STF empenhou R$ 2,3 mil para a aquisição de 18 aparelhos telefônicos. Oito itens são sem fio e do modelo Motorola Auri 3500. Os outros dez aparelhos possuem identificador de chamada, display iluminado e fonte de alimentação bivolt automática

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