Do Contas Abertas  |       
Os  estados de Minas Gerais, Roraima e São Paulo, administrados por  governadores tucanos, foram os maiores prejudicados pelo corte de  emendas parlamentares já efetuado no orçamento da União para este ano,  que somou R$ 1,8 bilhão. As emendas vetadas para Minas, de Antonio  Anastasia, chegam a R$ 189,2 milhões. Em Roraima, de Anchieta Junior, a  tesourada nos projetos que seriam desenvolvidos exclusivamente no estado  foi de R$ 185,6 milhões. Já o corte em São Paulo, de Geraldo Alckmin,  ficou em R$ 115,5 milhões (veja a lista).   Ao todo, os 10 estados  governados pela oposição perderam R$ 739,6 milhões em emendas o que,  proporcionalmente, representaria cortes de R$ 74 milhões para cada um.  Por outro lado, as 17 unidades da federação restantes perderam R$ 1  bilhão com a tesourada, em média, menos R$ 59,8 milhões para os estados e  Distrito Federal governados pela base aliada do governo. Também foram  cortados recursos de emendas para empreendimentos regionais. No  Centro-Oeste foram vetados R$ 5,9 milhões. Para o Sul mais R$ 750 mil.  Nas ações de cunho nacional os cortes chegaram a R$ 104,5 milhões (veja todos os projetos). Entre os projetos  afetados pela tesoura em Minas Gerais, onde foi registrada a maior  baixa, estão a instalação de espaços culturais na região metropolitana  de Belo Horizonte, a estruturação da rede de serviços de proteção social  básica, o apoio a instalação de restaurantes e cozinhas populares em  Guaxupé, o fomento à elaboração e implantação de projetos de inclusão  digital e o apoio à pesquisa, inovação e extensão tecnológica para o  desenvolvimento social. No estado de Roraima,  entre os principais projetos que perderam recursos estão a manutenção de  trecho entre o Km 0 e Km 720 da BR-174, a manutenção de trecho  rodoviário em Boa Vista, fronteira do Brasil com a Guiana, na BR-401, e a  melhoria das condições socioeconômicas das famílias, com fornecimento  de pequenos animais, ovinos e caprinos. Já em São Paulo, foram  afetadas ações, como o fomento à elaboração e implantação de inclusão  digital em Campos do Jordão, o apoio a criação e desenvolvimento de  museus e centros de ciência e tecnologia em Ilha Solteira, a preservação  do patrimônio histórico cultural da Mitra Arquidiocesana de São Paulo, e  instalações de espaços culturais. Também  sofreram com os cortes os estados de Mato Grosso do Sul, do  peemedebista André Pucinelli, com menos R$ 106,9 milhões, e o Acre, do  petista Tião Viana, que perdeu R$ 105,1 milhões. Em contrapartida, o  Pará, governado pelo tucano Simão Jatena, foi o menos afetado pelos  cortes, teve apenas R$ 8,4 milhões em emendas vetadas. Regionalmente, o Nordeste  foi o que mais perdeu recursos, cerca de R$ 533,5 milhões. O Sudeste  teve R$ 413 milhões cancelados. O Norte, menos R$ 405,2 milhões.  Incluindo também os empreendimentos de caráter regional, o Centro-Oeste  perdeu R$ 271 milhões e o Sul R$ 134,5 milhões. mais wwwcamacarimagazine.blogspot.com   | 
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Estados governados pela oposição foram mais afetados com corte de emendas
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