segunda-feira, 18 de junho de 2012

José Dirceu e o mensalão!

Pesam contra José Dirceu, conforme a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), os crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa que teriam sido cometidos quando ele era ministro-chefe da Casa Civil no primeiro mandato de Lula. Dirceu é descrito na denúncia como sendo o idealizador, coordenador e principal executivo do mensalão. Em junho de 2005, ele saiu do governo, retomando seu mandato de deputado federal pelo PT de São Paulo, mas foi cassado e teve seus direitos políticos suspensos por oito anos. Seus advogados, José Luis Oliveira Lima e Rodrigo Dall"Acqua, vão sustentar perante o STF que a exigência clássica de que a acusação apresente provas robustas contra o réu não foi atendida no caso de José Dirceu.


FORMAÇÃO DE QUADRILHA - A acusação é de que Dirceu favoreceu o banco BMG com contratos que "lhe garantiram lucros bilionários na operacionalização de empréstimos consignados de servidores públicos". Em troca o BMG repassou dinheiro aos operadores menores do mensalão. Os advogados de Dirceu dizem que "em suas alegações finais, o Ministério Público cometeu o absurdo de "esquecer" que em sua própria denúncia, acusava Dirceu de beneficiar o BMG e de influenciar os órgãos de controle financeiro para facilitar lavagem de dinheiro".


CORRUPÇÃO ATIVA - Os advogados sustentam que na fase de investigação os depoimentos das testemunhe desmentem a acusação de que Dirce coordenou o processo do mensalão Dizem eles: "Além de Roberto Jefferson, que foi cassado por mentir e nunca teve obrigação jurídica de falar verdade, não há mais nada nem ninguém que sustente a versão da compra de votos".
VEJA - 16/06/2012

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