ESPAÇO DO LEITOR
Andrade oliveira........por   email
A Folha identificou 
nove presidentes eleitos que já foram 
condenados ou respondem a 
processos.
Há casos como o 
de José Geraldo Riva (PSD), em Mato Grosso, que chegou a ser cassado, mas 
conseguiu voltar meses depois. Ele é réu em mais de cem ações cíveis e penais e 
já tem quatro condenações judiciais em primeira 
instância.
Chico Guerra 
(PSDB), reeleito para a Assembleia de Roraima, foi condenado pelo Tribunal 
Regional Federal da 1ª Região por participação no chamado "esquema dos 
gafanhotos", que desviou dos cofres estaduais R$ 200 
milhões.
E Ricardo 
Marcelo (PEN), que novamente comandará o Legislativo da Paraíba, teve a 
prestação de contas da sua campanha de 2006 rejeitada pelo Tribunal Regional 
Eleitoral local.
Os três são 
exemplos de presidentes que não passam nos critérios da Lei da Ficha Limpa, que 
barra a candidatura de políticos com contas reprovadas, condenados por órgãos 
colegiados, cassados ou que tenham renunciado para escapar da 
cassação.
Mas a norma 
aprovada em 2010 acabou sendo questionada no Supremo Tribunal Federal e só 
entrou em vigor no ano passado --quando os deputados já estavam exercendo seus 
mandatos.
"A gente não 
consegue que as punições se efetivem. É uma lacuna da lei", diz o promotor Célio 
Fúrio, autor da maioria das ações contra José Riva, que dirige a Assembleia de 
Mato Grosso pela sexta vez.
"Tecnicamente, 
a gente não pode chamá-lo de ficha-suja, mas não se tem notícia na história do 
Estado de um parlamentar com tantos problemas, seja de 'influência política', 
seja de improbidade administrativa", afirmou o promotor.
No 
levantamento, a reportagem encontrou casos de condenações em primeira instância 
contra presidentes dos Legislativos de Alagoas, Espírito Santo e Minas Gerais, 
além de acusações contra os do Rio, Acre e Piauí --cujo chefe, Themístocles 
Filho (PMDB), está no quinto mandato seguido.
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Editoria de 
Arte/Folhapress 
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