Vierinha.....´por email
 
SEXTA-FEIRA, 18 
DE JANEIRO DE 2013
Bacalhaugate: 
Lula teme que ação anti-corrupção investigue aplicação de Rose em fundo de pesca 
norueguês
Edição 
do Alerta Total – www.alertatotal.net 
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net  
Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net 
Exclusivo 
– Desdobramentos das investigações da Operação Porto Seguro investigam 
detalhes de uma milionária aplicação feita por Rosemary Nóvoa Noronha em três 
aplicações, focadas na área de pesca, feitas em carteiras do mega-fundo de 
investimento da Noruega. O risco de um “Bacalhaugate” fisgando a amiga Rose e 
outros peixes grandes brasileiros é a mais recente preocupação de Luiz Inácio 
Lula da Silva. Além Noruega, a Polícia Federal também mapeia investimentos 
feitos por Rose em Portugal e na França.
A principal ação é mapear a 
origem do dinheiro aplicado por Rose, em montante ainda não revelado, para saber 
se tem origem legal. A probabilidade é que resulte de recursos de empresas 
européias que obtiveram vantagens em negócios no Brasil. A alta propina paga em 
tais negociatas é conhecida pela gíria por “petit fois” (uma vez que os 
depósitos à margem da lei aconteceriam na França). Tais informações ainda não 
foram parar no inquérito que tenta apurar como funcionava a quadrilha que usava 
o acesso e prestígio do poder para fazer grandes negociatas.
O 
investimento norueguês de Rosemary pode ser fatal para ele e seus parceiros. A 
Noruega tem um fundo que financia um projeto do Banco Interamericano de 
Desenvolvimento (BID), em parceria com o próprio Brasil, para combater a lavagem 
de dinheiro, evasão fiscal, exploração ilegal de recursos naturais, e o 
fortalecimento da auditoria e controle na América Latina e no Caribe. Desde 
2007, Noruegueses já aplicaram NOK 30 milhões (aproximadamente R$ 11 milhões), e 
prometem mais NOK 14 milhões (aproximadamente R$ 5 milhões) na ação 
anti-corrupção.
O negócio norueguês de Rose é tão promissor que os 
herdeiros da família de um grande banco brasileiro também têm presença em 
investimento idêntico. A diferença é que os “banqueiros” têm dinheiro legal 
suficiente para encarar e faturar com as aplicações de retorno garantido. Este 
pode não ser o caso da amiga do ex-Presidente Lula da Silva, que tinha plenos 
poderes no escritório montado na Presidência da República em São Paulo e que 
acabou indiciada por formação de quadrilha, falsidade ideológica, tráfico de 
influência e corrupção ativa.
A vantagem de aplicar dinheiro na Noruega é 
enorme. Até porque o negócio (legalmente falando) tem repercussão positiva e 
visível na economia brasileira. Entre os maiores do mundo, o Fundo de Pensão 
Global do Governo da Noruega, ou o fundo norueguês de petróleo, participa de 
mega-negócios no Brasil. Só em 2011, aplicou US$ 5,5 bilhões no País, em 
participações acionárias em empresas, renda fixa e bens imóveis. O famoso fundo 
norueguês é uma ferramenta de política fiscal de apoio à gestão de longo prazo 
para as receitas do petróleo da Noruega. O capital é investido no exterior, para 
evitar o superaquecimento da economia norueguesa, protegendo-a dos efeitos 
decorrentes da flutuação do preço do petróleo.
Os noruegueses costumam 
ser rigorosos na fiscalização das aplicações do Norwegian Government Pension 
Fund Global, que é monitorado por seu Banco Central e gerido pela Administração 
de Investimentos do Banco da Noruega – o Norges Bank Investment Management 
(NBIM), presidido por Yngve Slyngstad. Não por coincidência, os noruegueses 
foram um dos mais intensos participantes da Conferência Internacional 
Anticorrupção, realizada em Brasilia, no início de novembro. Durante o evento, o 
vice-ministro Arvinn Gadgil assinou o novo acordo com o BID no Brasil para 
colaborar no combate à corrupção.
Bacalhaugate: Lula teme que ação anti-corrupção investigue aplicação de Rose em fundo de pesca norueguês

Edição 
do Alerta Total – www.alertatotal.net 
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net
Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net
Exclusivo – Desdobramentos das investigações da Operação Porto Seguro investigam detalhes de uma milionária aplicação feita por Rosemary Nóvoa Noronha em três aplicações, focadas na área de pesca, feitas em carteiras do mega-fundo de investimento da Noruega. O risco de um “Bacalhaugate” fisgando a amiga Rose e outros peixes grandes brasileiros é a mais recente preocupação de Luiz Inácio Lula da Silva. Além Noruega, a Polícia Federal também mapeia investimentos feitos por Rose em Portugal e na França.
A principal ação é mapear a origem do dinheiro aplicado por Rose, em montante ainda não revelado, para saber se tem origem legal. A probabilidade é que resulte de recursos de empresas européias que obtiveram vantagens em negócios no Brasil. A alta propina paga em tais negociatas é conhecida pela gíria por “petit fois” (uma vez que os depósitos à margem da lei aconteceriam na França). Tais informações ainda não foram parar no inquérito que tenta apurar como funcionava a quadrilha que usava o acesso e prestígio do poder para fazer grandes negociatas.
O investimento norueguês de Rosemary pode ser fatal para ele e seus parceiros. A Noruega tem um fundo que financia um projeto do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em parceria com o próprio Brasil, para combater a lavagem de dinheiro, evasão fiscal, exploração ilegal de recursos naturais, e o fortalecimento da auditoria e controle na América Latina e no Caribe. Desde 2007, Noruegueses já aplicaram NOK 30 milhões (aproximadamente R$ 11 milhões), e prometem mais NOK 14 milhões (aproximadamente R$ 5 milhões) na ação anti-corrupção.
O negócio norueguês de Rose é tão promissor que os herdeiros da família de um grande banco brasileiro também têm presença em investimento idêntico. A diferença é que os “banqueiros” têm dinheiro legal suficiente para encarar e faturar com as aplicações de retorno garantido. Este pode não ser o caso da amiga do ex-Presidente Lula da Silva, que tinha plenos poderes no escritório montado na Presidência da República em São Paulo e que acabou indiciada por formação de quadrilha, falsidade ideológica, tráfico de influência e corrupção ativa.
A vantagem de aplicar dinheiro na Noruega é enorme. Até porque o negócio (legalmente falando) tem repercussão positiva e visível na economia brasileira. Entre os maiores do mundo, o Fundo de Pensão Global do Governo da Noruega, ou o fundo norueguês de petróleo, participa de mega-negócios no Brasil. Só em 2011, aplicou US$ 5,5 bilhões no País, em participações acionárias em empresas, renda fixa e bens imóveis. O famoso fundo norueguês é uma ferramenta de política fiscal de apoio à gestão de longo prazo para as receitas do petróleo da Noruega. O capital é investido no exterior, para evitar o superaquecimento da economia norueguesa, protegendo-a dos efeitos decorrentes da flutuação do preço do petróleo.
Os noruegueses costumam ser rigorosos na fiscalização das aplicações do Norwegian Government Pension Fund Global, que é monitorado por seu Banco Central e gerido pela Administração de Investimentos do Banco da Noruega – o Norges Bank Investment Management (NBIM), presidido por Yngve Slyngstad. Não por coincidência, os noruegueses foram um dos mais intensos participantes da Conferência Internacional Anticorrupção, realizada em Brasilia, no início de novembro. Durante o evento, o vice-ministro Arvinn Gadgil assinou o novo acordo com o BID no Brasil para colaborar no combate à corrupção.
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net
Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net
Exclusivo – Desdobramentos das investigações da Operação Porto Seguro investigam detalhes de uma milionária aplicação feita por Rosemary Nóvoa Noronha em três aplicações, focadas na área de pesca, feitas em carteiras do mega-fundo de investimento da Noruega. O risco de um “Bacalhaugate” fisgando a amiga Rose e outros peixes grandes brasileiros é a mais recente preocupação de Luiz Inácio Lula da Silva. Além Noruega, a Polícia Federal também mapeia investimentos feitos por Rose em Portugal e na França.
A principal ação é mapear a origem do dinheiro aplicado por Rose, em montante ainda não revelado, para saber se tem origem legal. A probabilidade é que resulte de recursos de empresas européias que obtiveram vantagens em negócios no Brasil. A alta propina paga em tais negociatas é conhecida pela gíria por “petit fois” (uma vez que os depósitos à margem da lei aconteceriam na França). Tais informações ainda não foram parar no inquérito que tenta apurar como funcionava a quadrilha que usava o acesso e prestígio do poder para fazer grandes negociatas.
O investimento norueguês de Rosemary pode ser fatal para ele e seus parceiros. A Noruega tem um fundo que financia um projeto do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em parceria com o próprio Brasil, para combater a lavagem de dinheiro, evasão fiscal, exploração ilegal de recursos naturais, e o fortalecimento da auditoria e controle na América Latina e no Caribe. Desde 2007, Noruegueses já aplicaram NOK 30 milhões (aproximadamente R$ 11 milhões), e prometem mais NOK 14 milhões (aproximadamente R$ 5 milhões) na ação anti-corrupção.
O negócio norueguês de Rose é tão promissor que os herdeiros da família de um grande banco brasileiro também têm presença em investimento idêntico. A diferença é que os “banqueiros” têm dinheiro legal suficiente para encarar e faturar com as aplicações de retorno garantido. Este pode não ser o caso da amiga do ex-Presidente Lula da Silva, que tinha plenos poderes no escritório montado na Presidência da República em São Paulo e que acabou indiciada por formação de quadrilha, falsidade ideológica, tráfico de influência e corrupção ativa.
A vantagem de aplicar dinheiro na Noruega é enorme. Até porque o negócio (legalmente falando) tem repercussão positiva e visível na economia brasileira. Entre os maiores do mundo, o Fundo de Pensão Global do Governo da Noruega, ou o fundo norueguês de petróleo, participa de mega-negócios no Brasil. Só em 2011, aplicou US$ 5,5 bilhões no País, em participações acionárias em empresas, renda fixa e bens imóveis. O famoso fundo norueguês é uma ferramenta de política fiscal de apoio à gestão de longo prazo para as receitas do petróleo da Noruega. O capital é investido no exterior, para evitar o superaquecimento da economia norueguesa, protegendo-a dos efeitos decorrentes da flutuação do preço do petróleo.
Os noruegueses costumam ser rigorosos na fiscalização das aplicações do Norwegian Government Pension Fund Global, que é monitorado por seu Banco Central e gerido pela Administração de Investimentos do Banco da Noruega – o Norges Bank Investment Management (NBIM), presidido por Yngve Slyngstad. Não por coincidência, os noruegueses foram um dos mais intensos participantes da Conferência Internacional Anticorrupção, realizada em Brasilia, no início de novembro. Durante o evento, o vice-ministro Arvinn Gadgil assinou o novo acordo com o BID no Brasil para colaborar no combate à corrupção.
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