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Lula, o libertário — aquele que pretende  que uma comissão decida no Brasil quando um veículo de comunicação deve  ser punido por, sei lá, excesso de liberdade de expressão!!! — está  praticamente convocando uma manifestação pública em defesa do WikiLeaks.  Ele é bom de fora.
 Antiamericanos locais e globais o  convenceram de que há aí uma boa causa. Ao se manifestar certa feita  sobre a sentença da “Justiça” do Irã que condenara Sakineh ao  apedrejamento (agora, é só a forca…), um Lula muito pudoroso ponderou  que não era correto a gente ficar se metendo nas leis de um outro país.  Também foi esse o conselho que deu sobre os dissidentes cubanos,  aproveitando para comparar presos de consciência de lá a bandidos comuns  de cá. Nos três casos, bem pensado, seus inimigos eram um só. Apoiar  Irã, Cuba ou o WikiLeaks significa satanizar os EUA.
Lula só  se mete com as leis suecas e americanas. Dessas, ele não gosta, não! Na  semana passada, ao afirmar, como se fosse protesto, que não via  manifestações em favor de Assange e da liberdade de imprensa, fazia um  abordagem um tanto irônica, como a dizer: “Pô, vocês enchem tanto o saco  do meu governo com isso! E o ‘whiskyleaks”? Convenham: ele nada mais  fazia do que explorar uma confusão que originalmente nem é dele. Como já  disse, se a imprensa não consegue distinguir crime de liberdade de  expressão, Lula se sente à vontade para não distinguir liberdade de  expressão de crime, na melhor escola Franklin Martins…
Ele já  anuncia a sua trajetória de palanqueiro em defesa de causas: “Podem estar certos que nos  encontraremos em algum lugar desse país, em alguma assembléia, em alguma  passeata, em algum protesto, não contra a Dilma, mas em algum protesto  contra alguma coisa.”
Está combinado! Lula passa a  ser o grande líder dos protestos a favor do governo, entenderam? A  rigor, continuará a fazer o que fez nos últimos oito anos. Se, do lado  de lá, estiver um governo da oposição, tanto melhor.
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