VÍDEO:Veja imagens da guerra de espadas em Cruz das Almas O promotor Christian de Menezes argumentou que a utilização das "espadas", embora amparada em forte manifestação cultural, "há de ser imediatamente revista e, na seara do Poder Judiciário, veementemente combatida, pois não se concebe como possa a municipalidade agir com tamanho grau de irresponsabilidade diante dos consideráveis danos a cada ano reiterados à incolumidade física de pessoas, ao seu patrimônio, aos bens de domínio público, ao direito de locomoção e ao próprio meio ambiente, sem que venha a ser cobrada por cada um destes danos."
No ano passado, 255 pessoas ficaram queimadas durante os três dias do evento. Num único dia, 193 pessoas foram atendidas em hospitais.
- É única coisa de diversão que nos temos. A queima de espadas está no sangue - reclama o pintor Roque Gomes.
A polícia foi aos locais onde ocorreu a guerra de espadas, mas a orientação foi evitar confrontos.
A "espada" não é exatamente uma espada. É um bambu recheado com pólvora e fragmentos. Quando colocam fogo no pavio, o bambu sai pulando no meio da rua e muitas pessoas querem pular por cima dele. Há ainda os que usam o bambu como uma espada e, segurando-o nas mãos, tentam acertar outras pessoas. Os mais antigos, que sabem manipular a "espada", usam o explosivo para fazer um movimento de luzes. A maioria das "espadas" é de fabricação caseira, com grande quantidade de pólvora, o que aumenta o potencial lesivo.
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