Cerca de duas toneladas de material utilizado na fabricação clandestina de fogos foi apreendida durante a operação “Muniz em Chamas” realizada na última sexta-feira, dia 17, pelo Ministério Público estadual e pela Polícia Civil, através da 4ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), no município de Muniz Ferreira, no Recôncavo baiano. Mandados de busca e apreensão solicitados pela promotora de Justiça de Nazaré, Thelma Leal de Oliveira, e autorizados pela juíza Ana Cláudia Souza, foram cumpridos em 21 locais de Muniz Ferreira (município situado a 203 km de Salvador), sendo apreendidos pólvora, enxofre, carvão e outras matérias-primas utilizadas na produção de fogos de artifício. Dez delegados e 40 agentes de polícia participaram da ação, coordenada pelo delegado Edilson Magalhães e acompanhada pela promotora de Justiça, que requererá à Justiça a destruição do material apreendido, que se encontra armazenado em um galpão no município de Santo Antônio de Jesus. Segundo Thelma de Oliveira, após a intensificação da fiscalização e combate ao fabrico clandestino de fogos em Santo Antônio de Jesus, os fabricantes ilegais migraram para o município vizinho de Muniz Ferreira, que é considerado hoje por ela como um “verdadeiro barril de pólvora”. A promotora de Justiça informa que esta foi apenas a primeira de várias ações que serão realizadas na região para reprimir a fabricação clandestina de fogos. Ela informa, inclusive, que já foram promovidas reuniões com o Exército, Ministério Público do Trabalho, Polícias Civil e Militar e outros segmentos envolvidos no combate à prática ilegal.
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