RIO - Instalado na Avenida Brasil 4.900 e vizinho à Vila do João, o posto Passaredo mantém apenas duas bombas de combustível funcionando. A loja de conveniência está desativada, tem várias marcas de bala e serve para abrigar os seis empregados em dias de tiroteio. Mas o frentista Eduardo Cordeiro, de 62 anos, funcionário do lugar há cinco, revela: de olho na chegada de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) ao Complexo da Maré, um empresário comprou o posto e anunciou que vai reformá-lo, deixando o estabelecimento aberto 24 horas por dia.
- Não tenho reclamação. Nunca mexeram com a gente - diz Cordeiro, referindo-se aos bandidos. - Só que os clientes têm receio, se afastaram do posto.
OGlobo
O Rio da Janeiro é assim, cobre um santo e descobre outro
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