quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O golpismo da "nova política" de Marina Silva.


Derrotada nas discussões democráticas sobre o Código Florestal, massacrada no seu fundamentalismo por 410 votos da Câmara a favor do relatório de Aldo Rebelo, Marina Silva resolveu investir contra a democracia. Acha que o modelo brasileiro não é bom. Que o povo cansou. Além disso, a ditatorial Marina, que não aceita a democracia desde os tempos em que comandou o Meio Ambiente na base do canetaço, da resolução, da portaria, da MP, criminalizando milhões de agricultores brasileiros, também quer ser a musa dos movimentos contra a corrupção, que brotaram da sociedade. Disse ela:

Fiquei muito contente com o que vi. E digo com prazer que não dei nem uma tuitadazinha para que ela ocorresse. Que felicidade que foram as pessoas que organizaram.'

A declaração foi dada ontem, em evento em Brasília, que reuniu meia dúzia de gatos pingados, já que o twitter da ex-senadora anda às traças. Entre eles, os Três Bobalhões do Senado: Eduardo Suplicy (PT-SP), Crostovam Buarque (PDT-DF) e o novato Pedro Taques (PDT-MT), que eleito pelo estado-símbolo do sucesso da agropecuária brasileira prefere ser contra o Código Florestal e a favor das ongs internacionais da Marina Silva. Mas o que quer Marina Silva? Quer implantar uma democracia direta, talvez baseada em pesquisas arranjadas como a que encomendou para o Datafolha, manipulando amostras e perguntas, para provar que 80% dos brasileiros são contra o Código Florestal. Nada mais previsível do que a "nova política" da Marina Silva, a política que dispensa os políticos. O próximo passo será pregar o fechamento do Congresso porque ele não sabe o que o povo quer, já que os deputados e senadores nem são bons tuiteiros.
 
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