Quase três meses após o início do governo Dilma Roussef, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) só desembolsou R$ 7,5 milhões dos R$ 40,1 bilhões autorizados para o programa neste ano. Essa lentidão pode ser explicada, em parte, pelo grande volume de contas pendentes deixadas pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, quando a presidente coordenava o PAC. Até a última segunda-feira (21), 99,8% dos pagamentos realizados pelo PAC correspondiam aos chamados “restos a pagar” de Lula (veja tabela). Neste ano, somente quatro ministérios desembolsaram pequenos valores para o PAC. O Ministério da Integração Nacional foi o que mais aplicou. Mas o valor foi de somente R$ 5,1 milhões, até 21 de março. Logo após vem o Ministério de Minas e Energia com R$ 1,3 milhão. O Ministério das Cidades dono do maior orçamento previsto para o PAC, R$ 17,2 bilhões só utilizou 0,9% do valor autorizado. Já o Ministério do Transporte, que possui o segundo maior orçamento com R$ 15,3 bilhões, só desembolsou até agora R$ 25,5 mil, mas de contas pendentes pagou R$ 2,5 bilhões. |
quinta-feira, 24 de março de 2011
PAC 2011: ritmo lento de desembolso
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