O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - A Justiça do Distrito Federal determinou ontem o bloqueio de bens da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), de seu marido, Manoel Neto, do delator do mensalão do DEM, Durval Barbosa, e do ex-governador José Roberto Arruda.
Serão bloqueados bens até o valor de R$ 300 mil, conforme pedido do Ministério Público do DF. Na ação, os promotores afirmam que Jaqueline recebeu dinheiro de Durval em troca de apoio político a Arruda, então candidato ao governo local.
Segundo o Ministério Público, o sistema de corrupção consistia no pagamento de vantagens ilícitas oriundas do desvio de dinheiro "por meio de contratações públicas viciadas, através das quais os empresários do esquema criminoso repassavam parte do dinheiro público recebido a integrantes da organização criminosa que, por sua vez, enriqueciam-se ilicitamente e retroalimentavam o esquema criminoso".
A denúncia é baseada no vídeo revelado com exclusividade pelo Estado, no qual Durval entrega cerca de R$ 50 mil a parlamentar. Em entrevista ao jornal, após a divulgação do vídeo, Durval disse que o dinheiro entregue era "sujo" e oriundo das propinas dos contratos de informática do governo do DF.
Ao decidir pelo bloqueio dos bens dos acusados, segundo informou a assessoria do TJ, o juiz afirmou: "Os elementos de prova e os indícios colacionados aos autos são suficientemente claros no sentido de que os réus teriam participado de esquema criminoso, com o pagamento e recebimento de vultosas quantias em dinheiro, advindas de conhecida prática de corrupção perpetrada em nossa capital". Como a ação é por improbidade administrativa, Jaqueline não faz jus a foro privilegiado.
Serão bloqueados bens até o valor de R$ 300 mil, conforme pedido do Ministério Público do DF. Na ação, os promotores afirmam que Jaqueline recebeu dinheiro de Durval em troca de apoio político a Arruda, então candidato ao governo local.
Segundo o Ministério Público, o sistema de corrupção consistia no pagamento de vantagens ilícitas oriundas do desvio de dinheiro "por meio de contratações públicas viciadas, através das quais os empresários do esquema criminoso repassavam parte do dinheiro público recebido a integrantes da organização criminosa que, por sua vez, enriqueciam-se ilicitamente e retroalimentavam o esquema criminoso".
A denúncia é baseada no vídeo revelado com exclusividade pelo Estado, no qual Durval entrega cerca de R$ 50 mil a parlamentar. Em entrevista ao jornal, após a divulgação do vídeo, Durval disse que o dinheiro entregue era "sujo" e oriundo das propinas dos contratos de informática do governo do DF.
Ao decidir pelo bloqueio dos bens dos acusados, segundo informou a assessoria do TJ, o juiz afirmou: "Os elementos de prova e os indícios colacionados aos autos são suficientemente claros no sentido de que os réus teriam participado de esquema criminoso, com o pagamento e recebimento de vultosas quantias em dinheiro, advindas de conhecida prática de corrupção perpetrada em nossa capital". Como a ação é por improbidade administrativa, Jaqueline não faz jus a foro privilegiado.
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