Os problemas criados pela fumaça são semelhantes àqueles produzidos por nevoeiros
Além dos danos ao meio ambiente, queimadas podem prejudicar o tráfego aéreo. O alerta da Aeronáutica tem relação com o início da época de seca e aumento das queimadas, principalmente na Região Centro-Oeste do Brasil. De acordo com o diretor do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), Coronel Fábio Almeida Esteves, para a atividade aérea, os problemas criados pela fumaça produzida pelas queimadas são semelhantes àqueles produzidos por nevoeiros.
O Coronel Esteves salienta que a fumaça também pode reduzir a visibilidade nos aeródromos, dificultando ou, até mesmo, impedindo as operações de pouso e decolagem. O controle de tráfego aéreo monitora basicamente dois parâmetros: a visibilidade, alcance horizontal da visão, e o teto, altura da base das nebulosidades. No caso da fumaça o teto não é relevante, pois o fenômeno, normalmente, chega até o nível do solo.
“Os principais aeroportos das regiões Centro-Oeste e Norte do país operam com equipamentos que garantem a operação por instrumentos segura, incluindo o sistema ILS Categoria I, que permite a aproximação com restrições de visibilidade, até 800 metros, e teto, até 200 pés [ou 66 metros]”, disse.
O oficial explica que se leva em conta que, no período mais seco do ano, a fumaça das queimadas se espalha de forma uniforme. A ausência de chuvas ou ventos fortes faz com que a densidade da fumaça aumente dia após dia, até reduzir, de forma crítica, a visibilidade. Quando isso acontece, as aeronaves são impedidas de operar para estes destinos pelas companhias aéreas, que recebem informações por meio de boletins meteorológicos.
De acordo com o diretor do CGNA, se já estiver em rota, o avião volta para o local de origem, já que nas duas regiões do Brasil os aeroportos são distantes uns dos outros, sendo raras as alternativas que atendam aos interesses dos passageiros e das empresas de transporte aéreo. Um aeródromo em um local afetado dessa forma, embora possua modernos equipamentos de auxílio à navegação (caso de Campo Grande, Cuiabá, Porto Velho e Rio Branco) pode ficar sem transporte aéreo de passageiros por longos períodos, apesar da continuidade de uma eventual e pequena movimentação de aeronaves.
Isto ocorre porque, mesmo em condições abaixo dos mínimos de visibilidade, os aeroportos não fecham. Sendo assim, as aeronaves da “aviação geral”, segmento composto pelos táxis aéreos, pelos aviões particulares e pelos executivos, entre outros, podem, mesmo nestas situações, tentar o pouso executando o procedimento de aproximação por instrumentos para a pista em operação e, mantendo uma altitude de segurança (específica para cada procedimento), tentar avistar a cabeceira e pousar.
Fonte: Agência Força Aérea
O Coronel Esteves salienta que a fumaça também pode reduzir a visibilidade nos aeródromos, dificultando ou, até mesmo, impedindo as operações de pouso e decolagem. O controle de tráfego aéreo monitora basicamente dois parâmetros: a visibilidade, alcance horizontal da visão, e o teto, altura da base das nebulosidades. No caso da fumaça o teto não é relevante, pois o fenômeno, normalmente, chega até o nível do solo.
“Os principais aeroportos das regiões Centro-Oeste e Norte do país operam com equipamentos que garantem a operação por instrumentos segura, incluindo o sistema ILS Categoria I, que permite a aproximação com restrições de visibilidade, até 800 metros, e teto, até 200 pés [ou 66 metros]”, disse.
O oficial explica que se leva em conta que, no período mais seco do ano, a fumaça das queimadas se espalha de forma uniforme. A ausência de chuvas ou ventos fortes faz com que a densidade da fumaça aumente dia após dia, até reduzir, de forma crítica, a visibilidade. Quando isso acontece, as aeronaves são impedidas de operar para estes destinos pelas companhias aéreas, que recebem informações por meio de boletins meteorológicos.
De acordo com o diretor do CGNA, se já estiver em rota, o avião volta para o local de origem, já que nas duas regiões do Brasil os aeroportos são distantes uns dos outros, sendo raras as alternativas que atendam aos interesses dos passageiros e das empresas de transporte aéreo. Um aeródromo em um local afetado dessa forma, embora possua modernos equipamentos de auxílio à navegação (caso de Campo Grande, Cuiabá, Porto Velho e Rio Branco) pode ficar sem transporte aéreo de passageiros por longos períodos, apesar da continuidade de uma eventual e pequena movimentação de aeronaves.
Isto ocorre porque, mesmo em condições abaixo dos mínimos de visibilidade, os aeroportos não fecham. Sendo assim, as aeronaves da “aviação geral”, segmento composto pelos táxis aéreos, pelos aviões particulares e pelos executivos, entre outros, podem, mesmo nestas situações, tentar o pouso executando o procedimento de aproximação por instrumentos para a pista em operação e, mantendo uma altitude de segurança (específica para cada procedimento), tentar avistar a cabeceira e pousar.
Fonte: Agência Força Aérea
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