sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Duas acusações de corrupção no mesmo dia e ninguém chama o Lula nas travas.


Em documento oficial, enviado para o governo americano em 2009, Thomas Shannon, o embaixador no Brasil, identificava uma "corrupção generalizada e persistente" no governo Lula, que vinha desde 2005 e que teve o seu ápice no mensalão. Os documentos foram revelados pelo WikiLeaks. Ontem, Marcos Valério, o testa-de-ferro do PT, estranhou a ausência de Lula no processo do mensalão, já que ele foi o maior beneficiado por todas as tramóias e falcatruas. Condená-lo,argumentou o advogado, seria dar “importância desmedida” ao “simples operador intermediário”. Trata-se, diz ele, de “raríssimo caso de versão acusatória de crime em que o operador do intermediário aparece como a pessoa mais importante da narrativa, ficando mandantes e beneficiários em segundo plano, alguns, inclusive,de fora da imputação, embora mencionados na narrativa, como o próprio ex-presidente Lula”. Não há dúvida alguma que o grande responsável pela escalada da corrupção no Brasil se chama Luiz Inácio Lula da Silva, o agora palestrante que cobra U$ 200 mil de empresas favorecidas em seu governo com empréstimos do BNDES, contratos públicos e até mudanças de leis. O único problema é que oito ministros do STF foram indicados por ele, inclusive aquele que arrasta o processo do mensalão por causa de uma dor nas costas.

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