As Olimpíadas e Paralimpíadas do Rio de Janeiro já contam com logomarcas oficiais, cronograma de competições, lista de empresas patrocinadoras e até mesmo a bandeira Olímpica – um dos principais símbolos dos jogos – já se encontra em terras tupiniquins. Entretanto, mesmo após o encerramento dos jogos Olímpicos de Londres, ainda não há um orçamento definitivo que englobe os dispêndios exigidos pela empreitada.
O orçamento inicial apresentado no dossiê de candidatura da cidade em 2008 foi de R$ 28,8 bilhões (US$ 14,4 bilhões). A estimativa foi elaborada por equipe multidisciplinar: o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos (COJO) contou com apoio técnico de setores do governo federal e do Legislativo, como Banco do Brasil, Tribunal de Contas da União e Ministério do Planejamento.
O documento apresentava, ainda, os valores projetados para 2016, ano do evento: R$ 38,7 bilhões (US$ 16,7 bilhões). O plano orçamentário, contudo, divide-se fundamentalmente em dois segmentos: (i) o de responsabilidade do COJO, destinado ao planejamento, operação do evento e montagem de estruturas temporárias; e (ii) o segmento de responsabilidade do governo, iniciativa privada, etc. (não COJO), que engloba as construções da Vila Olímpica, Vila de Imprensa, estádios, etc.
As despesas decorrentes de ações do COJO contabilizavam R$ 5,6 bilhões a serem totalmente financiados através de contribuições do Comitê Olímpico Internacional (R$ 1,2 bilhão) e subsídios dos governos federais, estaduais e municipais (R$ 1,4 bilhão), além de patrocínio e vendagem de ingressos. O restante (R$ 23,2 bilhões) é de responsabilidade do segmento não COJO, que deveria investir, pelo menos, R$ 8,9 bilhões em estradas e ferrovias, conforme dossiê.
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domingo, 2 de setembro de 2012
Olimpíadas 2016: orçamento deverá chegar a R$ 30 bilhões
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