Investigação conduzida pela Secretaria de Transparência do Governo do Distrito Federal apurou que, em uma década, os desvios referentes às empresas citadas na Caixa de Pandora somam R$ 886 milhões. Contratos superfaturados, fraude na execução de serviços e entrega de produtos, ausência de requisitos legais na negociação entre governo e a iniciativa privada estão entre as irregularidades levantadas nos últimos seis meses. O prejuízo gerou uma série de processos que, no início desta semana, serão encaminhados ao Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) para tentar reaver parte do dinheiro roubado. O governo anuncia que vai declarar a inidoneidade das empresas à frente de negócios irregulares. A providência, em tese, impedirá parcerias futuras entre Executivo e firmas enroladas em esquemas de corrupção.
Após seis meses debruçada sobre contratos envolvendo empresas citadas na Caixa de Pandora, a Secretaria de Transparência criada no governo Agnelo Queiroz (PT) reuniu dezenas de processos considerados irregulares. Em torno de 70% referem-se a negociações entre 2000 e 2006 capitaneadas pela Companhia de Planejamento (Codeplan), intermediadas pelo Instituto Candango de Solidariedade (ICS) e operadas por empresas diversas, muitas delas agora investigadas no inquérito número 650 do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Dos R$ 886 milhões desviados, contratos equivalentes a R$ 745 milhões já estão prontos para serem submetidos à Tomada de Contas Especial, procedimento oficial para qualificar o prejuízo e tentar recuperar o dinheiro desviado. Correiobraziliense
Documentação da Codeplan apreendida na operação Caixa de Pandora: estatal seria a principal ponte para as falcatruas no GDF |
Após seis meses debruçada sobre contratos envolvendo empresas citadas na Caixa de Pandora, a Secretaria de Transparência criada no governo Agnelo Queiroz (PT) reuniu dezenas de processos considerados irregulares. Em torno de 70% referem-se a negociações entre 2000 e 2006 capitaneadas pela Companhia de Planejamento (Codeplan), intermediadas pelo Instituto Candango de Solidariedade (ICS) e operadas por empresas diversas, muitas delas agora investigadas no inquérito número 650 do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Dos R$ 886 milhões desviados, contratos equivalentes a R$ 745 milhões já estão prontos para serem submetidos à Tomada de Contas Especial, procedimento oficial para qualificar o prejuízo e tentar recuperar o dinheiro desviado. Correiobraziliense
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