segunda-feira, 6 de junho de 2011

Sob crise, gestão Dilma torna-se dependente do PMDB

A Crise que rói o prestígio do ministro Antonio Palocci (Casa Civil) produziu um delocamento do eixo político do governo Dilma Rousseff. Depreciado na composição do ministério e submetido a um conta-gotas no rateio de cargos de segundo escalão, o PMDB ganhou súbita proeminência, informa reportagem de Josias de Souza, publicada na Folha desta segunda-feira (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha). Dilma ouvirá Lula antes de decidir futuro de Palocci
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Dilma descobriu-se mais dependente do partido do vice-presidente Michel Temer do que gostaria. Viu-se compelida a ajustar pematuramente seus planos. Mandou desengavetar os pedidos de nomeação do PMDB. Transferiu de Palocci para o ministro Luiz Sérgio (Relações Institucionais) a tarefa de filtrar os nomes.
A Folha revelou em 15 de maio que Palocci multiplicou seu patrimônio em 20 vezes nos últimos quatro anos. Em 2010, ele faturou R$ 20 milhões com uma empresa de consultoria, a Projeto. O ministro se recusa a revelar a identidade de seus clientes e detalhes sobre os serviços que prestava.

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