| Milton Júnior Do Contas Abertas  |       
Uma  das empresas denunciadas no suposto esquema de corrupção que derrubou o  ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda foi condenada  nesta semana a devolver R$ 35 milhões aos cofres públicos. Alvo da  Justiça desde o ano passado, no entanto, a Linknet Tecnologia e  Telecomunicações continuou prestando serviços ao GDF e, até para o  governo federal. Os dois últimos pagamentos do governo federal feitos  para a empresa referem-se a serviços prestados para órgãos de controle  das contas públicas: Tribunal de Contas da União (TCU) e  Controladoria-Geral da União (CGU).  A  Linknet é citada em flagrantes de pagamentos de propina e negociatas  exibidas em vídeos gravados pelo ex-secretário de Relações  Institucionais do GDF Durval Barbosa e divulgadas por ele em novembro do  ano passado. Segundo a denúncia feita pelo Ministério Público do  Distrito Federal contra a Linknet, foram firmados oito contratos  emergenciais no valor aproximado de R$ 128 milhões entre a empresa de  informática e a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan)  entre 24 de maio e 16 de agosto de 2005. Durante as investigações,  foram apuradas denúncias de irregularidades na dispensa de licitação.No âmbito federal, a  empresa manteve contratos com o governo desde pelo menos 2005. De lá  para cá, diversos órgãos contrataram a empresa, que recebeu R$ 8,7  milhões desde então. Só neste ano, as ordens bancárias em favor da  Linknet somam R$ 2,5 milhões. O último pagamento, no valor de R$ 38,8  mil, partiu do TCU no dia 15 de julho deste ano. O crédito faz parte do  contrato firmado entre o tribunal e a empresa em dezembro do ano  passado. O objeto do contrato com a Corte era o suporte e atualização de  licenças do banco de dados conhecido como “Oracle”.  Após ter pago cerca de R$  2,2 milhões pelos serviços prestados pela Linknet, o TCU suspendeu a  parceria e cancelou o contrato com a empresa. Isso aconteceu em 18 de  outubro, quando, segundo o tribunal, a empresa deixou de apresentar  alguma das certidões obrigatórias de regularidade fiscal,  provavelmente devido às pendências com o GDF.   Outro contrato na esfera  federal foi realizado com a CGU. O objeto da contratação foi a  “prestação de serviços técnicos especializados de desenvolvimento de  sistemas, na área de Tecnologia da Informação, para utilização no  Projeto Migração Ativa, com previsão de execução de 2.400 pontos de  função”. O acordo vigorou até dezembro do ano passado e foi prorrogado  por mais dois meses. A assessoria da CGU explica, no entanto, que após  as denúncias que envolveram empresa, não houve a prorrogação do contrato  como estava previsto.  | 
sábado, 13 de novembro de 2010
Empresa citada no escandâlo do DF já recebeu R$8,7 milhões da união
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A  Linknet é citada em flagrantes de pagamentos de propina e negociatas  exibidas em vídeos gravados pelo ex-secretário de Relações  Institucionais do GDF Durval Barbosa e divulgadas por ele em novembro do  ano passado. Segundo a denúncia feita pelo Ministério Público do  Distrito Federal contra a Linknet, foram firmados oito contratos  emergenciais no valor aproximado de R$ 128 milhões entre a empresa de  informática e a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan)  entre 24 de maio e 16 de agosto de 2005. Durante as investigações,  foram apuradas denúncias de irregularidades na dispensa de licitação.
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