O deputado Ricardo Berzoini (SP) assumiu a presidência do PT logo após o partido viver sua maior crise: o escândalo do mensalão. E deixou o cargo marcado por outra encrenca, a denúncia de que arapongas contratados por petistas — classificados pelo ex-presidente Lula de “aloprados” — teriam preparado dossiês contra o então candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra.
Agora a presidência do PT está sendo asumida por um colega de partido, Rui Falcão, que nas últimas eleições também se meteu numa polêmica em torno da elaboração de dossiês contra os tucanos. E num momento em que volta à legenda o ex-tesoureiro, Delúbio Soares, expulso do partido por protagonizar a crise do mensalão.
O próprio Berzoini voltou a participar ativamente das decisões partidárias. Não só da reunião do Diretório que elegeu Rui Falcão e decidiu pela volta de Delúbio, como, antes, das articulações que surpreenderam o governo elegeram Marco Maia a presidente da Câmara, contra o líder Cândido Vaccarezza (PT-SP).
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