Vierinha.....................por email
Tem cara de bobõ,só cara, mas é uma ave de rapina.
REPASSEM  COM A MAIOR BREVIDADE POSSÍVEL!
IMPEACHMENT  DO GOVERNADOR JÁ

Auditoria em  ONG aponta rombo de R$ 7 milhões na Bahia
Contrato seria para levantar 1.120 casas  do programa Construindo Dias Melhores
SALVADOR - Notas fiscais falsas no valor de R$ 985 mil, mais R$ 2,7 milhões de despesas em  treinamento e capacitação de pessoal não comprovadas e R$ 3,63 milhões sem  prestação de contas, somando um total de R$ 7,315 milhões. Este é o rombo  encontrado pela Auditoria Geral do Estado (AGE), órgão da Secretaria da Fazenda  da Bahia, no convênio de R$ 17,9 milhões assinado em 2008 pela Secretaria  Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e a ONG Instituto Brasil Preservação  Ambiental, que teve as parcelas restantes do contrato suspensas em 2010 pelo  Tribunal de Contas do Estado (TCE) a pedido do Ministério Público Estadual. O  TCE julga um recurso da entidade visando desbloquear os  recursos.
A promotora  Rita Tourinho, do MP-BA, está finalizando a investigação e deve denunciar os  responsáveis pelas falcatruas à Justiça por improbidade administrativa até o  final do mês. Ela informou que foi aberto um inquérito criminal sobre o caso.  Depois que o escândalo estourou, há dois anos, a Sedur, comandada na época pelo  hoje deputado federal Afonso Florence (PT), ex-ministro do Desenvolvimento  Agrário, determinou a abertura de sindicância para apurar o caso, mas isso só  ocorreu em janeiro de 2012. A comissão foi presidida por Armando Cunha. Ele  disse que foi feito um “trabalho administrativo interno porque não houve  prestação de contas da segunda parcela de verbas liberadas pelo contrato”, mas  não quis revelar o conteúdo da conclusão do  trabalho.
O contrato,  firmado sem licitação, seria para levantar 1.120 casas do programa Construindo  Dias Melhores, do governo do Estado, em 18 municípios. As obras, inacabadas,  sofrem degradação pelo abandono, conforme constataram os técnicos da AGE. Eles  comprovaram que as empresas indicadas nas notas “frias” não existiam ou não  confirmaram que o material de construção foi adquirido pela ONG. Além disso,  outros R$ 2,7 milhões não tiveram a prestação de serviço indicada efetivamente  realizada.
A AGE  constatou ainda que os indícios de irregularidades no convênio da Sedur não  foram suficientes para a secretaria suspender a liberação da segunda parcela,  apesar de as distorções terem sido apontadas pela Conbec Engenharia, empresa  terceirizada responsável pelo acompanhamento das obras. O parecer da Sedur foi  pela aprovação parcial das contas da primeira parcela. Isso permitiu que fosse  liberada a segunda, no valor de R$ 3,63 milhões. Os órgãos fiscalizadores  descobriram que o parecer favorável do convênio teria sido assinado por Heloísa  Carvalho, diretora de planejamento territorial da Sedur, uma ex-funcionária do  Instituto Brasil. Em 2010, por telefone, Heloísa disse à reportagem do jornal A  TARDE que emitiu parecer positivo para o instituto “porque era projeto factível  de ser executado”. Ela já deixou o cargo na  Sedur.
Conforme a  AGE, o instituto não recolheu impostos e não apresentou explicação convincente  para as irregularidades na prestação de contas na primeira parcela. A  coordenadora da AGE, auditora Míriam Guerreiro, lamenta que os prejudicados  sejam as pessoas carentes que esperavam as casas não construídas. O relatório da  AGE aponta falha de fiscalização no cumprimento do convênio e recomenda que a  Sedur contrate outra empresa para concluir as obras para que o prejuízo social  não seja maior.
Míriam pondera  que não se pode generalizar acusando todas as ONGs de usarem de forma indevida  os recursos públicos. “Precisamos aprimorar os controles, mas a parceria com  entidades do terceiro setor é fundamental para o Estado, que não pode fazer só  todas as obras que a população necessita”, disse.
Na  Lei
O ex-ministro  Afonso Florence afirmou que o processo “foi feito na forma da lei” e não cabia à  Sedur investigar idoneidade fiscal.
- A  fiscalização naquilo que compete ao órgão executor é em relação às obras  físicas. Identificar se a empresa recolhe impostos não é responsabilidade da  secretaria - diz, assegurando que os convênios eram assinados após aval da  Procuradoria Geral.
Sobre a  servidora que teria dado parecer liberando o convênio, a diretora territorial de  planejamento da Sedur e ex-funcionária do Instituto Brasil Preservação Ambiental  Heloísa Helena de Carvalho, Florence afirma não ter ligação com a  contratação.
- Não a  conhecia antes da Sedur, quem a contratou foi a superintendente (de habitação)  Liana Viveiros. Quando no meio de superintendentes, eles têm autonomia para  compor seus quadros. Ela não foi indicada por ninguém, o critério de escolha não  era político, mas técnico.
Florence  afirma que não lhe foi imputada nenhuma responsabilidade e que apresentou os  documentos devidos quando lhe foi  solicitado.
- Nossa  posição sempre foi de apurar qualquer indício de irregularidade. Outras dezenas  de contratos com ONGs foram firmadas e só foi encontrada irregularidade  nesse.
Apesar de  declarar à imprensa na época do escândalo que iria instaurar uma sindicância  para apurar o caso, hoje o deputado diz não lembrar se protocolou um documento  solicitando investigação.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/auditoria-em-ong-aponta-rombo-de-7-milhoes-na-bahia-4833401#ixzz1yVzMDKR0
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Enviado por  BATALHA
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