segunda-feira, 25 de julho de 2011

Cardozo, um novo ministro na lista dos criticados


Há alguns dias, a vice-presidente da Câmara, Rose de Freitas (PMDB-ES), estava de saída do cafezinho do plenário e encontrou-se com o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ). Ao dizer que estava indo para uma audiência com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ouviu:
- Então diga a ele que eu mandei dizer para ele assumir o cargo porque até agora ele não assumiu.
No sábado, em artigo no jornal O Estado de S. Paulo,  o cientista político Aldo Fornazzieri soltou esta: “A política federal, hiperativa nos últimos anos contra a corrupção, o narcotráfico e o crime organizado, foi reduzida quase à inatividade na atual gestão do Ministério da Justiça”.
Esses são apenas alguns sinais, públicos, de críticas ao trabalho de Cardozo. No Congresso, em uma roda aqui e outra ali, é fácil encontrar ressalvas à atuação do ministro. Destaca-se: em grupos de parlamentares governistas. Polícia Federal e fronteiras são os temas mais citados – em ambos os casos, considera-se que o ministro atuou a reboque da imprensa.
O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), já despreocupou-se em esconder sua opinião sobre a performance de Cardozo. É só um interlocutor tocar no assunto e ele, ex-ministro da pasta, acusa o sucessor de parar muitos dos programas de Política Nacional de Segurança Pública.

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