terça-feira, 26 de julho de 2011

Justiça condena bancária por crime financeiro na gestão Pitta




O juiz federal substituto Marcio Ferro Catapani, da 2ª Vara Federal Criminal em São Paulo, condenou a bancária Rachelle Abadi a seis anos de prisão por lavagem de dinheiro durante a gestão de Celso Pitta na Prefeitura de São Paulo (1997 a 2000). O ex-prefeito morreu em 2009.
Segundo o Ministério Público Federal, Abadi prestava assessoria financeira a Pitta e sabia dos atos ilícitos praticados pelo ex-prefeito. O serviço prestado por Abadi estava relacionado à abertura e movimentação de contas no exterior, além de abrir e fechar empresas e movimentar o dinheiro entre as empresas e contas do ex-prefeito.
De acordo com a denúncia, o ex-prefeito enviou para contas em Nova York (EUA), Suíça e Guernsey (Comunidade Britânica), recursos provenientes de corrupção na realização de obras públicas na capital paulista durante os quatro anos em que ficou a frente da Secretaria de Finanças, durante a gestão do ex-prefeito Paulo Maluf (1993-1996) e, depois, durante o mandato de prefeito.
Os recursos, segundo o Ministério Público, eram derivados da construção da avenida Jornalista Roberto Marinho, antiga Água Espraiada, e da canalização do córrego de mesmo nome. A obra, concluída em 2000, na gestão de Pitta, custou R$ 796 milhões.
A reportagem tentou falar com o advogado que defendia Rachelle no caso, mas ele não estava em seu escritório e não retornou o contato até a publicação da notícia.

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