sexta-feira, 20 de maio de 2011
Anthony Garotinho insiste em investigar CBF
Com a retirada das assinaturas para seu pedido de CPI, deputado apresentou agora uma proposta de fiscalização e controle na Câmara, um instrumento com poderes semelhantes. Aprovação depende de análise por uma comissão permanente
Sem CPI, Garotinho tenta agora outro caminho para investigar a CBF
Mário Coelho
A última tentativa de investigação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aguarda análise do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), há duas semanas. No meio da pilha de papéis que o petista terá que despachar quando voltar de viagem oficial à Coréia do Sul, está a Proposta de Fiscalização Financeira e Controle (PFC) 13/11. Pouco conhecida entre os parlamentares, esse instrumento tem poderes similares aos de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), tramitação menos complicada e a possibilidade de ser conduzido por apenas um deputado.
Inicialmente, Garotinho tentou abrir uma CPI para investigar os contratos que a CBF vem fazendo com vistas à Copa do Mundo de 2014. Como mostrou o Congresso em Foco, em 22 de abril 66 parlamentares já tinham desistido de apoiar a criação da comissão para investigar a instituição que dirige o futebol no Brasil. Por orientação de líderes da base do governo, os deputados retiraram suas assinaturas do requerimento da comissão. Para ser criada uma CPI, é preciso que pelo menos 171 parlamentares subscrevam a proposta.
Deputados cedem a pressão e CPI da CBF perde força
Sem as assinaturas para a CPI, Garotinho apresentou a PFC 13/11 em 5 de maio na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC). Ele é membro suplente do colegiado. No texto do requerimento, ele elenca dez itens que, na sua visão, merecem uma “averiguação mais profunda”. “A PFC tem tanta força como uma CPI”, disse Garotinho ao Congresso em Foco. Depois de protocolado, o documento passa pelo presidente da Câmara e volta à Comissão. Lá, um relator será designado e terá que elaborar um parecer sobre a proposta
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