A saída do segundo ministro de Dilma Rousseff por denúncias de corrupção em menos de um mês representa, segundo um artigo publicado nesta quinta-feira pelo jornal argentino La Nación, uma "herança maldita" deixada à presidente pelo seu antecessor e padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva.
Em uma analogia à "herança maldita" que Lula dizia ter recebido na economia do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o jornal aponta que os dois ministros derrubados por escândalos - Antonio Palocci, da Casa Civil, no mês passado, e Alfredo Nascimento, dos Transportes, na quarta-feira - eram ligados a Lula, de quem também haviam sido ministros.
"Já ao final de seu bem-sucedido governo, quando se preparava para deixar o poder nas mãos de sua afilhada política, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva alardeava ter superado a 'herança maldita' que, em termos econômicos - com dívida e recessão - tinha lhe deixado seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso", diz o jornal.
"Agora, sua sucessora, Dilma Rousseff, enfrenta o desafio de se sobrepor à 'herança maldita' que, na política, parece ter lhe deixado seu padrinho", complementa o texto.
Dilma pegou um pepino danado
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