terça-feira, 6 de novembro de 2012

Gabrielli de olho no governo da Bahia!

ESPAÇO DO LEITOR:

Antõnio Campos......por email

Gabrielli agrada base do PT de olho na sucessão ao governo da Bahia

José Sérgio Gabrielli, secretário do Planejamento
José Sérgio Gabrielli, secretário do Planejamento
LUÍS AUGUSTO GOMES
A posição do secretário José Sérgio Gabrielli, que descarta boas relações entre o governador Jaques Wagner e o prefeito eleito de Salvador, ACM Neto, está sendo interpretada nos meios políticos como uma tentativa de fortalecer seu projeto de chegar ao governo do Estado em 2014.
Ao pronunciar-se em rede social a favor do “alinhamento” que acaba de ser repudiado nas urnas, Gabrielli não se preocupou com a sociedade ou a imprensa, mas em agradar ao público interno do PT, referindo-se à “realidade difícil de diálogo entre um conjunto de partidos que deliberadamente são de oposição ao governo do Estado”.
“O secretário quer ser governador, mas antes precisa ser candidato, e isso ele só consegue se tiver o apoio da militância”, avalia um deputado, ressaltando que Gabrielli “é capaz até de homenagear o condenado José Dirceu, pouco se importando com a opinião pública”.
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A simpatia de grande parte das bases petistas pelo secretário do Planejamento viria de sua atuação como presidente da Petrobras no governo Lula e parte do governo Dilma, quando a empresa apoiou financeiramente, em todo o interior baiano, ONGs e associações ligadas ao partido.
Uma opção que não seja Pinheiro – Um aspecto a ser notado é que Gabrielli fez sua manifestação imediatamente após a derrota do deputado Nelson Pelegrino para prefeito de Salvador, que reduziu a força do governador Jaques Wagner no processo sucessório.
Gabrielli é, sem dúvida, o candidato de Lula, enquanto o preferido de Wagner é o secretário Rui Costa, tido como um fardo pesado para a disputa, especialmente nas circunstâncias atuais.
Nesse contexto, sobraria ao governador o apoio ao ex-presidente da Petrobras, pois não gostaria da outra alternativa no partido, que é o senador Walter Pinheiro. A visão nos bastidores é de que, caso seja contrariado, Lula poderia mesmo ausentar-se da campanha na Bahia.
Que velhos métodos fiquem no passado – A truculência, a violência e a perseguição são marcas de um passado que o governador Jaques Wagner ajudou a varrer da Bahia, não sendo admissível que voltem a ser exercitadas porque chegou ao poder um adversário histórico do atual governo.
Precisamos mudar de verdade se quisermos ser dignos da democracia. Chega de prepotência contra o povo de Salvador. Os insatisfeitos devem recolher suas armas e acatar a lição de Darcy Ribeiro ao perder o governo do Rio em 1986: “As urnas falaram, eu me calo”. (Por Escrito)
Jornaldamidia
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