sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Medo:Alertar o SIP em inúmeros episódios de assédio em vários países nas Américas

 

Miami (21 de setembro de 2012.) - A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) advertiu de numerosos atos de assédio e ameaças contra jornalistas e meios de comunicação em vários países das Américas, nas últimas semanas, que será discutido em detalhes no próxima Assembleia Geral da organização, a ser realizado de 12 a 16 de Outubro em São Paulo, Brasil.
SIP expressa preocupação com ameaças, agressões físicas e outras ações violentas contra jornalistas no Equador, Colômbia, Brasil, Paraguai e Venezuela. SIP observou que garantir a segurança ea protecção dos jornalistas para a cobertura de notícias é uma prioridade para a organização, sujeita, entre outros, serão atendidos pela organização em sua reunião bianual.
A instituição hemisférica principal analisaram uma série de casos nos países este mês para criar situações de hostilidade e falta de tolerância para com a imprensa que destacam os riscos de jornalismo.
O mais recente ocorreu no Equador, onde o jornalista setembro 19 investigativo e âncora do canal Teleamazonas privada, Janet Hinostroza, anunciou sua aposentadoria temporária de atividade ao ar livre por causa de ameaças de morte após o lançamento de uma pesquisa reveladas supostas irregularidades relacionadas a um empréstimo do Banco Central do Equador concedido a uma pessoa que estaria ligado ao presidente do órgão estadual, Pedro Delgado, um primo do presidente Rafael Correa.
Em outro caso que também envolve o Governador do Banco Central, em 13 de setembro, o presidente Correa disse que o jornal El Comercio que poderia mover uma ação contra ele por revelar "uma falsidade". O jornal publicou em 26 de agosto a respeito de uma nota investigações iniciadas pela Controladoria do Equador sobre a declaração de bens dos Delgado.
No início deste mês, Antonio Medrano, um correspondente do jornal El Universo em Babahoyo City, província de Los Ríos, também relatou ter recebido ameaças de morte. O jornalista cobrindo questões de segurança, justiça e notícias de política do jornal.
Na Colômbia, foi noticiado esta semana que 10 jornalistas foram ameaçados departamento de Magdalena pela propagação de uma entrevista com um ex-líder paramilitar. Seus comentários, transmitidos pela Rádio Magdalena cidade de Santa Marta, foram reproduzidas por outros meios de comunicação locais. As ameaças foram proferidas por um panfleto que incluía os nomes de 10 jornalistas de rádio e televisão da região.
No Brasil, uma bomba destruiu os escritórios da Rádio Farol, na cidade de União dos Palmares em Alagoas. O ataque, que causou danos materiais e deixou a estação fora do ar, ocorreu em 13 de setembro, um dia após a transmissão de uma conversa entre dois políticos locais que disputam o governo municipal. Não há registro de vítimas.
Em outras regiões do país também relataram tentativas de censura e agressões a jornalistas por partidários de candidatos para as eleições municipais de 01 de outubro. Na cidade de Betim, Minas Gerais, a revista Time informou que uma equipe de reportagem ambiental foi ameaçado e forçado a excluir o conteúdo da câmara e na cidade de Quixadá, no Ceará, uma televisão foi espancado por um apoiante de um candidato local durante as filmagens de uma história.
No Paraguai, dois repórteres do jornal La Nación informou sobre nepotismo alegado no governo do presidente Federico Franco, foram ameaçados e agredidos em incidentes separados na semana passada. Neste país jornalistas e organizações de mídia também têm relatado a demissão, presumivelmente por razões ideológicas, 27 jornalistas de Televisão Pública Paraguai.
Na Venezuela, um repórter do Sistema Nacional de Meios Públicos foi atacado em 09 de setembro por partidários do candidato presidencial da oposição nas eleições de 7 de outubro.
A organização hemisférica permanecerá alerta e prestar especial atenção aos países que registraram mais casos de agressão contra a imprensa
wwwcamacarimagazine.blogspot.com

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