Organização Marítima Internacional iria apresentar evento sobre centenário do navio inglês
LONDRES – Uma coletiva agendada pela Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês) para esta segunda-feira que apresentaria o tema do Dia Marítimo Mundial deste ano, “Cem anos depois do Titanic”, foi cancelada em respeito às vítimas do navio italiano Costa Concordia.
O secretário-geral da IMO (que pertence à ONU), Koji Sekimizu, demonstrou condolências pelos envolvidos no acidente.
- Nós devemos considerar seriamente as lições a serem aprendidas e, se necessário, reexaminar as regulações sobre segurança de passageiros de grandes navios à luz das descobertas da investigação do acidente – disse Sekimizu. – No centenário do Titanic, somos lembrados novamente dos riscos envolvidos em atividades marinhas.
O Dia Marítimo Mundial será comemorado em setembro. Lembrando o desastre do Titanic, a edição deste ano analisará o desenvolvimento da segurança marítima desde então e apontará quais áreas da segurança devem ser encaradas como prioridade nos próximos anos.
Uma das consequências do naufrágio do Titanic, em 1912, foi a adoção, dois anos depois, da primeira Convenção Internacional para Segurança no Mar, que já teve várias versões. A Convenção atual está em vigor desde 1974, tendo sofrido apenas alguns ajustes, de acordo com o site da IMO.
- Eu aprecio a Guarda Costeira Italiana por suas operações de resgate durante toda a noite do acidente e os esforços contínuos com o uso de barcos de patrulha, rebocadores, helicópteros e equipes de mergulhadores, que resultaram no maior número de pessoas resgatadas na história da Guarda Costeira italiana – disse o secretário-geral.
Além de elogiar o trabalho de resgate das vítimas, Sekimizu pediu que evitem-se julgamentos precipitados.
- As causas deste acidente ainda não foram estabelecidas. Nós devemos esperar pela investigação e não devemos prejulgar ou especular a esse ponto. Gostaria de pedir ao governo que conduza uma investigação abrangendo todos os aspectos desse acidente e fornecendo todas as conclusões para a IMO, de acordo com o previsto na SOLAS (Convenção Internacional para Segurança no Mar), o mais rápido possível.
FONTE: O Globo
Poder Naval
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