sábado, 28 de janeiro de 2012

Luiz Fariseu Caetano

Exiba Luiz Caetano 4.jpg na apresentação de slides
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O Governículo de Camaçari tinha todas as possibilidades de ser um ' Homem-Povão", mas no decorrer de seu mandato se perdeu. Principalmente quando ele, juntou-se à vários fariseus e escribas,hoje camaçari chora,camaçari chora o pirão perdido.
O Governículo de Camaçari priorizou sua 'Famiglia', menosprezando o eleitor.Sua língua indomada,não impressionam mais. Em seu livro com o título  "Luiz Caetano de rebelde separatista à oligarquia incubada" com lançamento em maio  o blogueiro Luiz Nascimento conta um pouco da vida do governículo camaçariense ,como prefeito, vereador,deputado estadual, bígamo,e "empresário preocupado com a saúde do povo baiano,por isso possui  vários hectares de laranjas.
O Problema do Governículo camaçariense "Foi se enrolar no chale da doida"
Aguardem a publicação do livro

COM A LICENÇA DE MARIO DE ANDRADE
Eu ignoro o boquirroto! O boquirroto rotundo!


Entendo suas míseras razões para apontar com o dedo sujo,

Mas o ignoro. Não aceito sua provocação para duelos,

Já que sempre lhe caberá a escolha das armas. Eu não sei usar a língua

Com a destreza que os marginais românticos usavam navalhas,

Sempre a sorrelfa.

Para mim a língua, mesmo quando é lâmina, tem que ser limpa.



Eu ignoro a matilha adestrada! Raivosa, maltrapilha matilha!

Aquela que, “papagaiamente”, repete à exaustão as mirabolantes

Teorias da conspiração do chefe do canil. Late às carruagens

E não se dá conta que constrói com sua cantilena, catedrais da

Mais absoluta inutilidade. Ignoro a matilha, que por covardia e

Conveniência não olha, não comenta e finge que não existe

O rabo de palha do cão guia.



Eu ignoro o boquirroto mitomano!

O que do altíssimo de seu destemor doentio se arvora dono da única verdade

E decreta sentenças para adversários e desafetos, como quem se acha

O ungido dos céus. O único, o invicto. Cínico.



Abaixo as amizades convenientes!

As que atendem tão somente aos propósitos imediatos da insana

Busca do Poder. O Poder pelo poder. O poder pela vingança. O poder

Pela herança. O Poder privado de inteligência e sensibilidade. O poder

Medíocre. O poder hipócrita. O poder que ceva a miséria sem libertá-la

Nunca. O poder das obras michas!



Condolências, contudo, a Madame Bovary de calças compridas!

É improvável, a essa altura do tempo, que entendas que

O mundo não gira em torno de seu umbigo, mas vá lá,

Água mole em pedra dura, se a água não acabar antes,

Pode ser que a fure.

Condolências ao leitor idiossincrásico da cartilha de Maquiavel!

Porque nem todos entendem aquilo que lêem. Mas só o exercício da

Leitura é uma virtude. Embora, nesses casos, seja também um perigo.



Fora o ódio! O ódio biliar, que atormenta o hospedeiro

E o desorienta, uma vez que sua carga é corrosiva e

Mais rápido que se imagina abre fendas na alma humana.

Fendas definitivas.

Fora a inveja na sua forma mais crua. Mais desumana!

Viva verdadeiramente a escolha cívica e democrática,

Soberana senhora dos destinos públicos de todos.



Fora os falastrões baldios!

Para quem a traição é sempre quando seus interesses

São contrariados. Seus minúsculos e privativos interesses.

O que fingem ignorar é que o maior dos traidores é aquele

Que apunhala, impiedosamente, a sua consciência, aquele “morcego”

que toda noite, invariavelmente, entra no quarto escuro,

como alerta Augusto dos Anjos.



Fora a falácia! Fora a astúcia calhorda! Fora a mixórdia política!

Fora!
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