terça-feira, 26 de abril de 2011

É difícil convencer TSE de “grave perseguição política”

É difícil convencer o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de quebra da fidelidade partidária por “grave perseguição política”, o quarto item de justa causa previsto na resolução da Corte, que permite um político manter o mandato depois de pular para outra legenda.
Pelo menos um caso pode ser lembrado para se ter uma ideia de como a batalha de quem pretende seguir por esse caminho pode ser espinhosa.
Em 2009, Pedro Bigardi, então primeiro suplente de deputado estadual, depois de deixar o PT e ir para o PCdoB tentou assumir uma vaga na Assembleia paulista. Mas o PT foi atrás de seu mandato.
Não adiantou Bigardi alegar que o partido o havia perseguido até mesmo financeiramente. Os ministros do TSE levaram mais em conta o seu histórico no PT do que um caso pontual.
Bigardi só conseguiu voltar ao Palácio 9 de Julho eleito em 2010 pelo PCdoB.

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