Eles integraram um esquema que desviou mais de R$ 1,8 milhão dos cofres públicos
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Os denunciados usaram a sua influência para convencer os colegas a repassar para eles e para a Loja Maçônica o dinheiro recebido do Tribunal de Justiça. Com isso, parte do dinheiro foi desviada em proveito próprio dos denunciados. O total dos pagamentos ultrapassa R$ 1,8 milhão. O dinheiro repassado à Loja foi usado para saldar compromissos de um tentativa frustrada de se criar uma cooperativa de crédito entre os maçons, e os magistrados não maçons passaram a arcar com os riscos da dissolução desta cooperativa.
Além da condenação por peculato, crime que prevê pena de reclusão de dois a 12 anos e pagamento de multa, os denunciados podem perder o cargo.
Com a denúncia, foi apresentado o pedido de arquivamento das investigações contra seis magistrados e três servidoras do TJ-MT. O MPF não encontrou indícios de participação destes investigados no crime.
Também foi apresentado pedido para revogação do segredo de justiça do processo (Inq 607). O MPF argumenta que a medida não é mais necessária nesta fase, uma vez que os fatos investigados dizem respeito ao exercício do cargo público por parte dos denunciados e que já foram devidamente apurados.
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