“O que pareceu ter ficado claro durante o discurso foi uma sensação, da parte dos oposicionistas, de que ou se agarram a Aécio ou não terão outra bóia à disposição. José Serra vai ter que se conformar”
O discurso de Aécio Neves (PSDB-MG) na tribuna do Senado na terça-feira (6) foi o primeiro sopro de vida da oposição após a posse de Dilma Rousseff. Se alguém ainda tinha dúvidas de que ele se tornou a principal referência política do grupo contrário ao governo, essa dúvida foi dissipada pelo discurso, que durou a tarde inteira no Senado. Plenário lotado, inúmeros apartes. Há muito tempo alguém não merecia tanta atenção dos colegas como Aécio. Discursos com audiência semelhante nos últimos tempos tiveram objetivos bem mais constrangedores para seus protagonistas: aconteceram para José Sarney (PMDB-AP) e Renan Calheiros (PMDB-AL) se explicarem das acusações que ameaçavam seus mandatos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário