domingo, 29 de abril de 2012

Controle social é a única receita para a CPI acontecer corretamente, afirma especialista

Nunca antes na história desse país tantos casos de corrupção ganharam as páginas da imprensa. Depois das inúmeras irregularidades em convênios com entidades privadas sem fins lucrativos no ano passado, vieram à tona denúncias que ligam o contraventor Carlinhos Cachoeira, preso na Operação Monte Carlo da Polícia Federal, ao senador Demóstenes Torres, aos governos de Goiás e Distrito Federal e, até mesmo, à União, por meio da maior empreiteira de obras federais do país, a Delta Construções S.A.
Servindo como cortina de fumaça ou não para o julgamento do Mensalão, as denúncias levaram à criação e instalação de uma CPI no Congresso Nacional. Para o professor de ética e filosofia na Universidade de Campinas, Roberto Romano, a pressão social transformada em controle social é a única receita para que essa CPI aconteça da maneira correta. “Caso contrário, a tendência é que as denúncias caiam no esquecimento e que o Congresso finja que realizou a CPI”, explica

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