terça-feira, 22 de maio de 2012

CAMAÇARI :Maio cinzento,5 anos da Operação Navalha!

A Operação Navalha deflagrada pela Polícia Federal do Brasil no dia 15 de maio de 2007 visou desbaratar esquemas de corrupção relacionados à contratação de obras públicas feitas pelo governo federal. As supostas acusações levaram à queda do ministro das Minas e Enegia Silas Rondeau na semana seguinte[1].

 

 Esquema

O esquema utilizado pela quadrilha consistia em superfaturar obras previstas no PAC. Os presos já discutiam, sem mesmo haver licitação das obras nem contratos, meios de corrupção. Na noite anterior à Operação, alguns membros da Máfia se reuniram e discutiram métodos de roubo. Para se ver o tamanho da Operação, o governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT) só não foi preso por decisão do STJ.

 Presos e envolvidos

Foram presas 74 pessoas, dentre elas José Reinaldo Tavares (PCB), dois sobrinhos do governador Jackson Lago (PBT-MA) - Alexandre de Maia Lago e Francisco de Paula Lima Júnior - além dos prefeitos de Sinop, Nilson Aparecido Leitão (PSDB-MT), e de Camaçari, Luiz Carlos Caetano (PT-BA),(porem teve a sua inocência comprovada pelo Ministério Publico depois de 2 anos.) Também foi preso o então conselheiro do Tribunal de Contas de Sergipe Flávio Conceição de Oliveira Neto, que foi aposentado compulsoriamente do cargo e recorreu da decisão (a questão ainda será julgada pelo Supremo Tribunal Federal.
A Polícia Federal sustentava ainda que o ministro de minas e enegia Silas Rondeau teria recebido propina em seu gabinete para premiá-lo por supostas vantagens oferecidas à Gautama, do empresário Zuleido Veras, numa licitação do Programa Luz Para Todos, destinado a levar luz elétrica a zonas rurais.

 Gautama

Gautama é uma empreiteira brasileira comandada pelo empresário Zuleido Veras. Seu nome seria uma alusão a Sidarta Gautama, o Buda.[2]
A Gautama foi fundada em 1995, tendo como sócios principais dois antigos executivos da empreiteira OAS, Zuleido Veras no braço político e Latif Abud na parte operacional, mas a sociedade não durou e Veras acabou assumindo o controle da empresa.[2][3] Apesar da Construtora Gautama ter uma longa história na execução de contratos milionários em todo país ela ganhou notoriedade nacional apenas no ano de 2007 ao ser denunciada pela Operação Navalha da Polícia Federal em um dos maiores escândalos de corrupção do país. Esta operação investigou a atuação da empresa na fraude de licitações de obras públicas em nove estados brasileiros e no Distrito Federal.[4]
No entanto as suspeitas de irregularidades da empresa vão além das licitações apontadas na operação da Polícia Federal. No ano anterior (2006), já havia várias denúncias do TCU consideradas graves contra a empresa, como nos casos do Aeroporto Internacional de Macapá [5] e da BR-319 [6]. Mas a história de acusações de fraude cometidas pela empresa vai ainda mais longe, como demonstram registros de casos ocorridos em 1997[7], 2001[8] e 2003[9].
Em 2007 os contratos sob suspeita da empresa somavam R$ 499,96 milhões.[10] O valor total dos contratos realizados pela construtora está estimado em R$ 1,5 bilhão.[3][11]
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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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